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Cotidiano

Capital terá mais 1.860 vagas em repúblicas para adultos, garante Nunes

Repúblicas da prefeitura são casas em que a gestão municipal paga o aluguel para receber até 15 adultos em situação de vulnerabilidade

Bruno Hoffmann

12/07/2023 às 14:05  atualizado em 12/07/2023 às 14:24

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Ricardo Nunes e Carlos Bezerra Jr. em república na zona sul de São Paulo

Ricardo Nunes e Carlos Bezerra Jr. em república na zona sul de São Paulo | Paulo Guereta/PMSP

A Prefeitura de São Paulo vai abrir mais 1.860 vagas em repúblicas voltadas para adultos em vulnerabilidade social. O anúncio foi feito pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB) na terça-feira (11), durante visita à primeira unidade na região do Campo Limpo, zona sul da cidade.

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A previsão é de que a entrega de envelopes de propostas seja feita em 4 de agosto e as homologações e implantação, em outubro deste ano.

O modelo se trata da prefeitura pagar o aluguel de casas, a partir de convênio com entidades, para receber até 15 pessoas em situação de vulnerabilidade. As entidades têm autonomia para gerenciar o serviço.

Segundo Nunes, esse tipo de equipamento funciona como a porta de saída dos acolhidos na rede socioassistencial. 

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"A gente aluga uma casa e eles [os acolhidos] têm uma autonomia. Eles mesmos que cuidam da alimentação, de fazer a limpeza com o acompanhamento da Prefeitura de São Paulo para que possam ter a sua autonomia”, explicou o prefeito “Essa república em que estamos começou em abril e já estamos contabilizando o quinto caso de pessoa que saiu após conquistar a sua autonomia”, completou.  

A República São Bento, no Campo Limpo, é voltada ao público masculino e tem capacidade para 15 pessoas. Além do acolhimento, uma das características desse tipo de serviço é a cogestão do espaço.  

A casa conta com garagem, três quartos, três banheiros, cozinha, área com churrasqueira, sala e varanda e, atualmente, está com todas as vagas preenchidas. Os acolhidos auxiliam com os custos da alimentação, do enxoval e dos produtos de higiene pessoal.

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Além disso, os usuários do sistema  precisam ter autonomia para o desenvolvimento das atividades diárias (banho, alimentação, medicação etc), realização de limpeza e arrumação dos espaços físicos coletivos do serviço, preparação de suas refeições e a lavagem das roupas.  

“Esse é o ponto de transição entre o espaço de acolhimento oferecido pela prefeitura e o ganho da plena autonomia. É uma etapa superimportante na construção de uma vida, não só com resgate de dignidade, mas já com frutos semeados na trajetória de cada um dos acolhidos aqui”, afirmou o secretário municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, Carlos Bezerra Jr.  

Ao todo, a rede socioassistencial municipal possui 39 repúblicas para adultos distribuídas em todas as regiões de São Paulo. Há, ainda, as Repúblicas para Jovens de 18 a 21 anos, com um total de 10 equipamentos. Juntos, estes serviços somam 390 vagas de acolhimento para pessoas em situação de vulnerabilidade social. 

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