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Cotidiano
Compra de novos ônibus movidos à combustão foi proibida pelo prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, em outubro do ano passado
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De acordo com o item 3.35 do contrato de concessão firmado entre prefeitura e concessionárias, é vetado o uso de veículos cujo ano ou modelo seja superior a dez anos | hiago Neme/Gazeta de S Paulo
Dados da SPTrans - empresa da prefeitura que administra o transporte público na Capital - apontam que a frota de ônibus de São Paulo tem 396 veículos com mais de dez anos de fabricação, idade limite estabelecida em contrato para que veículos à diesel circulem pela capital paulista.
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A compra de novos ônibus movidos à combustão foi proibida pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB) em outubro do ano passado. Desde então, apenas veículos elétricos podem ser incluídos na frota da cidade. O objetivo é fazer São Paulo se adequar à Lei de Mudanças Climáticas e ao Programa de Metas da Prefeitura.
De acordo com o item 3.35 do contrato de concessão firmado entre prefeitura e concessionárias, é vetado o uso de veículos cujo ano ou modelo seja superior a dez anos. É exigido que a frota de prestação de serviços tenha idade média de, no máximo, cinco anos.
Em nota ao portal R7, a SPTrans explicou que os ônibus acima da idade permitida que ainda são usados passam por uma avaliação antes de continuarem na frota. "Estes coletivos são aceitos no sistema, desde que sejam apresentados para inspeção, sejam aprovados e com indicação de que sejam utilizados, preferencialmente, como reserva técnica", afirma a empresa.
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A SPTrans também informou que toda a frota de ônibus da cidade passa por uma vistoria periódica, sendo que aqueles com mais de dez anos são checados com maior frequência.
Ônibus elétricos
A capital paulista ganhou apenas um ônibus elétrico desde a determinação de Ricardo Nunes (MDB) de outubro de 2022.
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Ainda de acordo com dados da SPTrans, a frota de ônibus de São Paulo tinha, em outubro, 219 veículos elétricos: 201 trólebus e 18 ônibus movidos a bateria. O cenário é quase o mesmo em junho de 2023, quando operavam na capital 220 desses circulares – apenas um ônibus movido à bateria foi incluído.
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