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Cotidiano
Adversários adotaram tom menos agressivo e de acusações, comum nos outros encontros; confira
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Candidatos à Prefeitura de São Paulo, em debate no SBT | Reprodução/SBT News
Nesta sexta-feira (20/9) teve mais um debate eleitoral entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo. Diferentemente dos anteriores, neste os candidatos adotaram postura mais moderada frente aos adversários.
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Estiverem no debate seis postulantes ao cargo de prefeito: Ricardo Nunes (MDB), Guilherme Boulos (PSOL), Pablo Marçal (PRTB), Tabata Amaral (PSB), José Luiz Datena (PSDB) e Marina Helena (Novo).
O encontro foi nos estúdios do SBT, em parceria com o portal Terra e Rádio Nova Brasil. Logo no primeiro bloco, deu para notar que candidatos buscaram focar nas propostas para a cidade e menos em acusações.
Assim como no último debate, promovido pela RedeTV! e UOL, Boulos questionou Datena de maneira amigável. Neste caso, sobre feminicídio.
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Enquanto o apresentador disse que pretende instalar uma Delegacia da Mulher em cada subprefeitura da cidade, se eleito, o deputado do PSOL falou que em um mandato seu, agressor de mulheres será tratado como criminoso.
Na sequência, Nunes questionou Boulos sobre propostas para as mudanças climáticas. Boulos criticou a atual gestão da prefeitura e ouviu que está “desinformado”.
A candidata do Novo aproveitou seu momento de perguntar para criticar o partido de Boulos, afirmando que a Prefeitura da cidade de Belém, com comando de Edmilson Rodrigues (PSOL), tem muitos funcionários.
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Marina também aproveitou para alfinetar Datena. “Gaguejava no primeiro debate e aprendeu a falar propostas”.
O jornalista questionou Tabata sobre o crime organizado, supostamente, instalado na prefeitura. A deputada respondeu questionando o apresentador sobre uma proposta de saúde nas escolas.
Na sequência, Tabata foi elogiada por Marçal pelo projeto “Pé-de-meia”, que dá uma ajuda de custo a estudantes do ensino médio.
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A candidata respondeu com um ataque. “Pablo Marçal é como o jogo do tigrinho. ‘Lasca’ com a vida das pessoas”.
Neste momento, Marçal afirmou que a campanha dele está começando agora e que até aqui focou em mostrar “caráter” dos adversários.
Na segunda parte, os candidatos foram questionados por jornalistas do SBT e do Terra, além de ouvir comentários dos adversários. Os temas variaram entre segurança, meio ambiente e saúde pública.
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Boulos foi questionado sobre sua relação com a GCM (Guarda Civil Metropolitana), considerando sua relação com o Movimento dos Trabalhadores Sem-teto (MTST).
“Tenho orgulho da minha trajetória no movimento. A relação vai ser muito tranquila e de muito respeito, porque eu vou aumentar o efetivo da GCM e valorizar os policiais”, disse Boulos.
Marina Helena foi escolhida para comentar e disse que o candidato do PSOL vê a polícia como “demônios”, além de ter dito que o MTST é um movimento criminoso.
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Na sequência, Datena foi questionado sobre a população em situação de rua que vive na capital paulista. O apresentador defendeu políticas para as crianças nessa condição, além de melhorias em abrigos.
Nunes comentou o tema e disse que “São Paulo está cuidando das pessoas”. Na sequência, o atual prefeito respondeu sobre propostas para diminuir acidentes no trânsito.
“Não vou permitir que tenha indústria da multa em São Paulo, como teve em outros governos”, falou Nunes.
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Após a fala, houve troca de farpas entre o representante do MDB e Boulos. O psolista afirmou que o prefeito mudou de postura devido às eleições. Ouviu que estava baixando o nível do debate.
Os candidatos também falaram sobre a Cracolândia. Marçal defendeu empregos de baixa qualificação e o que chamou de “anjo da guarda” para acompanhar um dependente químico até sua reinserção social.
Tabata relembrou episódio do pai e disse que a melhora da situação dos dependentes químicos é parte da sua vida.
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Nesta parte do encontro, o mediador César Filho, sorteou temas. Os candidatos precisaram falar sobre, além de indicar um adversário para responder um questionamento relacionado ao assunto.
Datena questionou Nunes sobre o transporte público. Nunes disse ter feito intervenção em empresa acusada de corrupção.
Boulos questionou Tabata sobre saúde mental. Aproveitou para alfinetar Nunes, dizendo que o prefeito não diferencia usuário de traficante.
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A representante do PSB, defendeu a presença de psicólogos nas escolas e afirmou que o preconceito das pessoas impede melhorias discussão sobre o tema.
Marçal, que teve o tema “zeladoria” sorteado para falar, preferiu focar no uso do Fundo Eleitoral pelos candidatos, afirmando ser o único que não tem acesso aos recursos e repassou os comentários a Marina.
A candidata do Novo, por sua vez, disse que o partido usou “pouco” dos recursos disponíveis pelo Fundo Eleitoral e defendeu menos impostos.
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Na sequência, Boulos e Nunes falaram sobre zeladoria e a privatização dos cemitérios, criticada pelo candidato do PSOL e defendida por Nunes. Depois, Datena e Marina falaram sobre propostas na educação.
Na reta final do programa, os candidatos tiveram 40 segundos para suas considerações finais. Confira um trecho de cada discurso na ordem exibida no debate.
Guilherme Boulos (PSOL): “Hoje deu para ficar claro quem aposta em baixaria e quem aposta em proposta”.
Tabata Amaral (PSB): “Eu sei que você está com medo. A gente tem a possibilidade que as coisas piorem ainda mais”.
José Luiz Datena (PSDB): “Minha principal preocupação é impedir que o crime organizado continue na prefeitura, ou entre na prefeitura”.
Pablo Marçal (PRTB): “Diga não ao uso ‘fundão’ eleitoral. É dinheiro seu, é dinheiro nosso”.
Marina Helena (Novo) - “A gente precisa ter na nossa cidade boas propostas, mas principalmente caráter”.
Ricardo Nunes (MDB) - “Cuidar de uma cidade de 12 milhões de habitantes requer muito equilíbrio, requer uma boa equipe”.
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