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Amamentação pode reduzir em até 13% a mortalidade infantil por causas evitáveis | Fernando Frazão/Agência Brasil
O Ministério da Saúde lançou nesta quinta-feira (1/8) a Campanha da Semana Mundial da Amamentação 2024. A iniciativa de conscientização está voltada à garantia da sobrevivência e ao bem-estar das crianças, já que amamentação pode reduzir em até 13% a mortalidade infantil por causas evitáveis.
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Com o tema "Amamentação, apoie em todas as situações", o foco da campanha é a redução das desigualdades relacionadas ao apoio à amamentação. A pasta anunciou, ainda, o desenvolvimento do Programa Nacional de Promoção, Proteção e Apoio à Amamentação.
A iniciativa deste ano tem o objetivo de garantir o direito à amamentação, com atenção especial às lactantes em situação de vulnerabilidade, além de apoiar a amamentação em estado de emergência, calamidade pública e desastres naturais.
A maior rede de Bancos de Leite Humano (BLH) do país, que fica em São Paulo, registrou entre janeiro e abril do ano passado a coleta de 19.163 litros de leite humano, sendo que 15.557 litros foram distribuídos.
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Já no mesmo período de 2024, houve aumento na doação de leite, totalizando 19.226,5 litros, enquanto a distribuição atingiu 15.043,8 litros.
O estado abriga postos de coleta de leite humano, somando 58 bancos e 52 postos. Além disso, há previsão da criação de mais duas unidades do BLH nos municípios de Atibaia e Lins.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), em torno de seis milhões de vidas de crianças são salvas a cada ano devido ao aumento das taxas de amamentação exclusiva até o sexto mês de vida.
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Em parceria com a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), a realização da Semana Mundial da Amamentação defende que a população seja informada sobre as desigualdades no apoio e prevalência da amamentação.
O objetivo do novo Programa Nacional de Promoção, Proteção e Apoio à Amamentação, como parte de um dos eixos estratégicos da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC) no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
Com isso, a pasta reforça os princípios da amamentação como direito humano, do acesso universal à saúde, da equidade em saúde, da integralidade do cuidado e da humanização da atenção em saúde em todo o país.
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O programa pretende incentivar que a amamentação tenha início já na primeira hora de vida do bebê e seja continuada até os dois anos ou mais, sendo de forma exclusiva até os seis meses.
Dados do Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI), publicado em 2021, revelam que a prevalência de aleitamento materno exclusivo entre crianças menores de 6 meses no país foi de 45,8%. Representa um avanço relevante em cerca de três décadas – pois o percentual era de 3% em 1986.
Na década de 70, as crianças brasileiras eram amamentadas, em média, por dois meses e meio. Agora, a duração média é de 16 meses, o equivalente a 1 ano e quatro meses de vida.
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A meta estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é que, até 2025, pelo menos 50% das crianças de até seis meses de vida sejam amamentadas exclusivamente. E a expectativa é que esse índice, até 2030, chegue a 70%.
Toda mulher que amamenta é uma possível doadora de leite materno, basta estar saudável e não estar tomando nenhum medicamento que interfira na amamentação.
Quem quiser doar, pode procurar o banco de leite humano mais próximo ou ligar para o Disque Saúde, pelo número de telefone 136.
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