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Cotidiano

Câmara de São Paulo vai avaliar cassação do prefeito Ricardo Nunes

Pedido foi feito após vereadora considerar que a prefeitura não respeitou decisão judicial sobre a região da Cracolândia

Crisley Santana

24/09/2024 às 16:55  atualizado em 24/09/2024 às 17:19

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Ricardo Nunes (MDB) em debate da TV Gazeta/MyNews

Ricardo Nunes (MDB) em debate da TV Gazeta/MyNews | Crisley Santana/Gazeta de S.Paulo

Uma comissão será instalada pela Câmara de São Paulo, nesta terça-feira (24/9), para avaliar uma denúncia contra o atual prefeito e candidato à reeleição Ricardo Nunes (MDB). 

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A denúncia foi apresentada pela vereadora Elaine do Quilombo, do PSOL. Ela pede que Nunes seja cassado pôr o que considerou como ação truculenta realizada pela Guarda Civil Metropolitana (GCM) na região da Cracolândia, contra pessoas em situação de rua. 

A vereadora apresenta em seu pedido uma decisão judicial que determina que a Prefeitura não pode realizar operações militares na região, somente instalar canais de denúncia e adotar técnicas como barreiras de escudo, além de uso indiscriminado de tiro de elastômetro (ou bala de borracha) e bombas de efeito moral. A decisão é de junho de 2024.

Pela legislação municipal, todo pedido de cassação do prefeito precisa ser lido em cinco dias e uma comissão especial aberta para analisá-lo. Os líderes partidários indicarão sete membros para a comissão, com base na proporcionalidade.

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“Como presidente, sou obrigado a cumprir o rito legal e levar ao plenário o pedido de cassação, que é claramente político”, disse Milton Leite, presidente da Câmara.

Ele acrescentou que por conversas que tem tido com vereadores, o pedido de cassação “é algo que não tem a menor possibilidade de ir adiante, pois não tem nenhum fundamento”, afirmou.

Comissão especial foi definida

A comissão especial designada para analisar o pedido de cassação vai se reunir amanhã, quarta-feira (24/9), conforme comunicou a Câmara Municipal.

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Os líderes partidários indicaram os sete vereadores que vão integrar o grupo, formado com base na proporcionalidade das bancadas. Os nomes são: Ricardo Teixeira (União), Alessandro Guedes (PT), Silvia da Bancada Feminista (PSOL), Coronel Salles (PSD), Sidney Cruz (MDB), Atílio Francisco (Republicanos) e Isac Félix (PL).

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