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Cotidiano

Câmara de SP: Troca-troca na bancada do PT impacta oposição a prefeito

Metade dos vereadores do PT vão ser substituídos na Câmara Municipal; nomes experimentes, como Suplicy e Donato, deixarão suas cadeiras

Bruno Hoffmann

23/01/2023 às 16:58  atualizado em 23/01/2023 às 17:01

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Eduardo Suplicy

Eduardo Suplicy | Afonso Braga/Câmara Municipal de SP

A troca de metade dos vereadores do PT na Câmara Municipal de São Paulo, após eleições para outros cargos e convocações de suplentes, mexe com a oposição a Ricardo Nunes (MDB), no momento em que o prefeito estrutura a candidatura à reeleição.

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Nomes experientes, como Eduardo Suplicy e Antonio Donato, deixarão suas cadeiras. Luna Zarattini, que nunca exerceu mandato, assumirá uma das vagas.

"A bancada do PT não vai ficar desorganizada", diz o líder Senival Moura, que está fazendo uma espécie de transição para aproximar os quatro vereadores de partida e os quatro que chegam.

Reservadamente, petistas admitem que a atuação em bloco pode ficar prejudicada. Apesar de se situar na oposição, o partido vota com o governo em projetos específicos, como o do Orçamento de 2023.

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Senival afirma que os novos petistas da Casa podem até ter menos experiência parlamentar, mas "têm um acúmulo muito grande do ponto de vista político" e capacidade para os debates. "Nossa bancada vai continuar forte, fazendo uma oposição responsável e pragmática ao governo", diz.

A rotatividade está tão intensa que Reis, suplente recém-chegado à cadeira de Alfredinho —que virou deputado federal no lugar de Paulo Teixeira (PT), nomeado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar—, ficará menos de três meses na vaga. Eleito deputado estadual, Reis tomará posse em março, levando a mais uma substituição.

Suplicy, que é ex-senador, e Donato, que já presidiu a Câmara, foram eleitos deputados estaduais.

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O PT enfrentará Nunes nas urnas sem candidato próprio, algo inédito em quase 40 anos, se for sacramentado o acordo fechado por Lula para que o partido deixe de lançar um nome e apoie Guilherme Boulos (PSOL) na eleição para prefeito. Até lá, a Câmara será uma das trincheiras da oposição. Como mostrou a Folha, Nunes conta com apoio da ampla maioria dos parlamentares.
O PSOL, com seis vereadores no total, terá uma substituição —de Erika Hilton, eleita deputada federal.

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