Café vai parar atrás das grades em SP após alta nos preços

Supermercados em São Paulo têm blindado o setor de cafés após o aumento dos preços do produto todo o País. A medida é para evitar furtos.

Segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) o café teve um aumento de 50% em 12 meses até janeiro.

Repórteres do jornal Folha de S. Paulo visitaram supermercados nas zonas sul, leste, oeste e central da capital paulista, entre os dias 11 e 14 de abril, e observaram grades, lacres e etiquetas antifurto no setor e em embalagens em unidades do Carrefour, Extra, Pão de Açúcar e Sonda.

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O Mini Extra do largo do Arouche (zona central) e uma unidade do Carrefour Express no bairro da Saúde (zona zul) guardavam embalagens de café popular atrás de grades na prateleira.

Os funcionários de ambas as lojas disseram aos repórteres da Folha de S. Paulo que a medida era para evitar furtos.

A rede Carrefour informou que a prática é comum para produtos de alto valor e que agora o café se encaixaria nesta categoria.

Outros itens protegidos

Outros itens, como bacalhau, picanha, azeite e bebidas alcoólicas, também são protegidos em alguns estabelecimentos.

O Grupo Pão de Açúcar, dono das redes de supermercados Pão de Açúcar e Extra, disse à Folha que produtos como picanha, azeite e bebidas alcoólicas são considerados de alto valor agregado e, portanto, seguem procedimentos adicionais de proteção.

Ainda segundo a nota enviada para a Folha, a grade nos cafés não segue os padrões do Grupo e foi retirada assim que souberam do caso.