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Chikungunya é uma infecção viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti | Agência Brasil
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o pedido para registro definitivo da vacina contra a chikungunya encaminhado pelo Instituto Butantan, em parceria com a farmacêutica franco-austríaca Valneva, nesta segunda-feira (14/4).
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Essa é a primeira vacina autorizada contra a doença. A chikungunya é uma infecção viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, e os sintomas incluem febre e dor nas articulações. Os casos graves podem levar à internação hospitalar ou à morte do paciente.
Em 2024, até agosto, o Brasil registrou 254.095 casos prováveis de chikungunya, com 161 mortes confirmadas. Os países com mais casos da doença são Brasil, Paraguai, Argentina e Bolívia.
A vacina foi avaliada nos Estados Unidos com a participação de 4 mil voluntários entre 18 e 65 anos, sendo que 98,9% dos participantes do ensaio clínico produziram anticorpos neutralizantes durante seis meses.
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Os resultados foram publicados na revista científica The Lancet Infectious Diseases em setembro de 2024. No mesmo ano, a vacina foi aprovada pela agência regulatória norte-americana Food and Drug Administration (FDA).
A vacina brasileira contra chikungunya tem alto índice de proteção. O Governo de São Paulo afirmou que o Instituto Butantan está trabalhando em uma nova versão, como parte do processo realizado no Brasil.
As modificações usam componentes nacionais e serão mais adequadas à incorporação pelo SUS, pendente de análise da CONITEC, do Programa Nacional de Imunizações e de outras autoridades de saúde. A vacina poderá ser aplicada em pessoas acima de 18 anos.
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