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Fenômeno estaria na Grande Nuvem de Magalhães | Nasa/JPL/Caltech
Um buraco negro de aproximadamente 600 mil vezes a massa do Sol pode estar se dirigindo em direção à Via Láctea a uma velocidade impressionante de cerca de 300 mil km/s.
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O buraco negro supermassivo, como é chamado, está localizado nas profundezas de uma galáxia anã. Essa descoberta foi feita por astrônomos que estavam estudando as trajetórias de estrelas hipervelozes.
O possível buraco negro, descoberto “acidentalmente”, está localizado na Grande Nuvem de Magalhães, uma galáxia satélite da nossa, e provoca a ejeção de estrelas para a nossa galáxia.
Quando um sistema binário de estrelas, composto por duas estrelas que orbitam entre si, passa próximo de um buraco negro supermassivo, uma delas pode ser capturada, enquanto a outra é arremessada para fora em alta velocidade.
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De acordo com um artigo publicado no periódico Arxiv, é possível que, no futuro (daqui a bilhões de anos), o buraco negro da Grande Nuvem de Magalhães se mova até o centro da nossa Via Láctea, onde deve se fundir com o Sagitário A.
O Sagitário A é outro buraco negro supermassivo localizado no centro da galáxia, a cerca de 27 mil anos-luz da Terra, cuja massa é estimada em até quatro milhões de vezes a massa do Sol.
A descoberta foi feita por astrônomos que estavam revisando as trajetórias de 21 estrelas hipervelozes de sequência principal do tipo B, quentes e jovens, que teriam sido ejetadas do centro galáctico por um processo chamado mecanismo de Hills.
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Esse processo faz parte dos estudos de astrofísica que explicam como estrelas de um sistema binário podem ser ejetadas para o espaço quando uma delas é capturada por um buraco negro supermassivo.
No mesmo instante em que isso acontece, a estrela liberada da interação binária recebe uma espécie de chute gravitacional. Quando isso ocorre, muitas vezes supera a velocidade de escape da galáxia, e acaba no espaço intergaláctico.
Um buraco negro supermassivo pode ter bilhões de vezes a massa do Sol. São normalmente encontrados no centro de galáxias massivas e desempenham um papel fundamental na evolução delas.
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