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Cotidiano
Entorpecente estava em dois endereços em Jundiaí; locais funcionavam como laboratório do tráfico e 'bunker' de armazenamento
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'Bunker' com 2 toneladas de cocaína é apreendido no interior de SP | Divulgação/SSP
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“É um golpe contra o crime organizado e o tráfico de drogas. Os policiais identificaram uma estrutura bem elaborada para produção e refino da droga e armazenagem também", destacou o delegado-geral da Polícia Civil, Dr. Artur Dian.
O Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico (Denarc) estava investigando a suspeita de transporte de drogas da cidade para outras regiões. Ontem, os policiais receberam a informação de que um veículo faria o “serviço” e passaram a monitorar.
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Os policiais identificaram um furgão em uma casa de alto padrão, no Jardim Florestal. Quando o veículo deixava a casa, foi abordado pelos investigadores. O motorista, de 56 anos, era procurado do Justiça por tráfico de drogas e foi preso.
No interior do imóvel, havia um laboratório para preparar e refinar cocaína. Foram encontrados diversos materiais, como barris contendo cocaína a granel, balanças e galões com material líquido, totalizando mais de 800 quilos do entorpecente.
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Em outro cômodo estava instalada uma espécie de estufa com luminária para secagem de material. Os policiais ainda encontraram 128 tijolos de cocaína. Na casa havia ainda medicamentos usados para diluir a droga, máquinas de contar dinheiro, com maços amarrados totalizando mais de R$ 11,7 mil.
Ainda nas buscas, os policiais encontraram informações de um segundo endereço na zona rural da cidade que serviria como depósito. Os investigadores foram ao local e encontraram um “bunker” subterrâneo, escondido atrás de um fogão.
O “bunker” escondia 950 tijolos de cocaína, que totalizaram quase uma tonelada da droga. “O local era muito bem estruturado, com escada para dar acesso ao depósito subterrâneo”, disse o delegado Ronaldo Sayeg, do Denarc.
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O caso foi registrado na 3ª Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes (Dise), do Denarc. Os policiais agora investigam a procedência da droga e outros envolvidos na produção do entorpecente.
*Texto sob supervisão de Matheus Herbert
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