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Cotidiano
Apesar do sentimento, a ajuda dos vizinhos e pesquisas sobre o tema em fontes oficiais ajudaram na organização
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Bruno Moré relata passagem de furacão na Flórida, EUA | Reprodução/Redes sociais
O furacão Milton passou pelo estado da Flórida, Estados Unidos, nesta quarta-feira (9/10) e na madrugada desta quinta (10/10). Um brasileiro que vive na região com a esposa relatou para a Gazeta momentos de angústia.
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Bruno Moré mora na Flórida desde junho com Ana G. Soares. Por ter uma escola de educação online e trabalhar sem precisar se locomover a um local fixo, o casal costuma viajar para vários países e os Estados Unidos foi um deles.
"Quando recebemos a notícia (no domingo) ficamos apreensivos e pensamos em sair para o Norte, para o estado da Georgia, pois nossa cidade estava bem na rota do furacão" disse Moré.
O casal, entretanto, desistiu da ideia depois de verificar que as bombas de gasolina nos postos de combustíveis próximos estavam inoperantes, além de as estradas esterem lotadas.
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"Nessa faixa não tinha mais hotéis disponíveis nem combustível nos postos, então não quisemos arriscar a ficar na estrada sem combustível e sem um lugar seguro", acrescentou.
O casal, então, decidiu ficar na cidade. Os sites oficiais do governo indicavam que a evacuação na região não era obrigatória, apesar da passagem do furacão. Em outros pontos da Flórida, os moradores foram obrigados a deixarem suas casas. A passagem do fenômeno chegou a interferir em jogo das Eliminatórias da América do Sul.
Assim, na segunda-feira (7/10) começou a preparação para a chegada do fenômeno. O casal estocou comida, água, além de deixar itens para iluminação, como pilhas, baterias e lanternas separados para o caso de a energia elétrica sofrer impactos.
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A educação dos moradores locais chamou a atenção do brasileiro. "Cada pessoa pegava somente um fardo de água (no supermercado), mesmo sem ter aviso ou algo do tipo. A gente percebe que todos tentam se ajudar por aqui", relatou.
Durante a passagem do furacão, foram registradas rajadas de ventos que chegaram a 100km/h. O evento durou cerca de três horas na região, conforme relato de Moré.
O governo faz comunicação constante, com alertas e avisos sonoros, além de fóruns no qual os moradores conversam e se atualizam sobre a situação do fenômeno.
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"Confesso que foram três dias de angústia, sem dormir de segunda a quarta. Como nunca tínhamos passado por algo semelhante, e era tudo desconhecido, a gente fica ansioso pelo o que está por vir", disse Moré.
De acordo com o brasileiro, apesar da angústia, ele se sentiu mais seguro ao ser acolhido pelos vizinhos e ao pesquisar informações sobre o tema em fontes oficiais.
O furacão passou pela região onde atualmente Moré vive sem deixar grandes rastros de destruição, embora haja relatos de telhados arrancados e árvores que também saíram do lugar com a força dos ventos.
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Confira os vídeos que o brasileiro publicou em suas redes sociais.
"Agora estamos tranquilos, orando para que quem foi fortemente atingido pelo furacão se recupere e tudo fique bem logo", acrescentou à Gazeta.
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