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Cotidiano

Brasil tem o segundo pior asfalto do mundo

O país também ocupa a segunda posição entre os piores países para se dirigir

Yasmin Gomes

21/06/2024 às 18:30

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A má qualidade do asfalto não está relacionada a má qualidade do material

A má qualidade do asfalto não está relacionada a má qualidade do material | Thiago Neme/Gazeta de S.Paulo

Segundo um estudo de 2023 realizado pelo portal CupomVálido, com dados da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e do portal britânico Compare The Market, o asfalto do Brasil é avaliado como o segundo pior do mundo, ficando atrás apenas da Rússia.

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Além de ter o pior asfalto, o País também ocupa a segunda posição entre os piores países para se dirigir, levando em conta a mortalidade no trânsito, congestionamento e custos de manutenção dos veículos.

Falta de manutenção

A qualidade do asfalto não está relacionada a má qualidade do material, mas sim com o desgaste e a falta de manutenção. Diego Ciufici, superintendente da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos (Abeda), ao Jornal da USP, apontou alguns motivos para isso:

  • O asfalto brasileiro tem uma alta demanda, 75% da produção nacional é escoada por vias rodoviárias, o que é uma particularidade do Brasil;
  • A saturação da malha não recebe investimentos suficientes para manter a qualidade em comparação com a demanda;
  • Além disso, o asfalto é parte pequena entre os materiais usados na pavimentação. Segundo o superintendente, ele atua apenas como ligante. Assim, não há uma base sólida para as vias;

Os pesquisadores destacam que a solução para um asfalto melhor seriam políticas públicas que garantam o investimento em infraestrutura. Para Ciufici, isso é uma questão de planejamento e alocação de orçamento, bem como planos de execução, não apenas algo para “tapar-buraco”.

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Acidentes nas rodovias

O custo anual estimado dos acidentes ocorridos em rodovias federais no Brasil chegou a R$ 12,19 bilhões em um ano. Esse montante é superior ao valor total efetivamente investido em rodovias no mesmo ano, R$ 5,76 bilhões.

A fatalidade, no geral, acomete majoritariamente homens (82,2%) e, predominantemente, acontece de sexta-feira a domingo.

 

*Texto sob supervisão de Diogo Mesquita

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