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Se os mares brasileiros fossem um pouco mais quente aumentaria, e muito, a possibilidade de furacões | JSC/Divulgação/Nasa
O Brasil tem pouquíssimas possibilidades de ser atingido por um furacão, e um dos principais responsáveis por essa sorte são a temperatura das águas no País. Com o litoral um pouquinho mais quente a situação poderia ser perigosa.
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Se os mares de Oiapoque a Chuí tivessem a temperatura elevada em um grau centígrado aumentaria a possibilidade de haver o fenômeno destruidor também em território nacional. Claro que outros fatores teriam que estar envolvidos, como ventos, vapor de água e mudanças de pressão.
Nesta semana, o Milton atingiu a costa dos Estados Unidos, causando mortes e um rastro de destruição.
Um dos principais fatores para a formação de um furacão são as águas quentes do mar, que precisam estar acima de 27°C. No Brasil, as maiores temperaturas são registradas no mar do Nordeste, onde não passam de 26°C.
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“Por enquanto, é quase impossível que um furacão atinja o Brasil, a não ser que as mudanças climáticas também tenham alguma influência”, explicou Michael Pantera, meteorologista do Centro de Gerenciamento de Emergência (CGE) de São Paulo, ao portal BBC.
Ou seja, a situação pode mudar em caso do aumento do aquecimento global, polêmica que divide cientistas pelo mundo.
O fato de o Brasil estar próximo à linha do Equador também dificulta a formação de furacões.
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Em toda a história apenas um fenômeno do tipo foi registrado no Brasil. Em 2004, o Catarina atingiu o Rio Grande do Sul e Santa Catarina, com ventos que chegaram a 180 km/h.
Nem todos os meteorologistas, porém, concordam que o acontecimento tenha sido de fato um furacão.
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