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Cotidiano

Brasil lidera ranking de desigualdade educacional com dados alarmantes

64% dos estudantes brasileiros vive em condições socioeconômicas menos favorecidas

Isabela Alves

26/04/2025 às 07:00

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Estudo mostra desigualdades educacionais do Brasil

Estudo mostra desigualdades educacionais do Brasil | Marcelo Camargo/Agência Brasil

Estudantes com menor nível socioeconômico têm o pior desempenho de leitura. Os dados são do Estudo Internacional de Progresso em Leitura (PIRLS), feito pelo Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional (Iede). 

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Enquanto 83,9% dos alunos do 4º ano do ensino fundamental de renda mais alta têm o acesso adequado à leitura, apenas 26,1% dos alunos mais pobres têm acesso a esse aprendizado. 

O estudo foi realizado no Brasil pela primeira vez em 2021, e teve resultados gerais publicados em 2023, juntamente a outros 65 países e regiões do mundo.

Os pesquisadores alertam que a aprendizagem é afetada pela condição socioeconômica dos estudantes, o que evidencia a grande desigualdade educacional do Brasil.

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No Brasil, somente 5% dos estudantes têm nível socioeconômico alto, e são eles os estudantes com melhor desempenho. São alunos que têm famílias com renda igual ou superior a R$ 15 mil por mês. Conheça a escola mais cara do Brasil que está em São Paulo.

No entanto, a maioria (64%) dos estudantes vive em condições socioeconômicas menos favorecidas, ou seja, de famílias com renda abaixo de R$ 4 mil por mês. 

A diferença entre os dois grupos no Brasil é a maior entre os países participantes que têm dados disponíveis para esta questão. 

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Em desigualdade educacional, depois do Brasil, se encontram os Emirados Árabes Unidos, com uma diferença de 52 pontos percentuais, seguidos por Hungria e a região francesa da Bélgica, com 51 pontos percentuais.

O exame é aplicado a cada cinco anos pela Associação Internacional para Avaliação do Desempenho Educacional (IEA), e o Brasil participou pela primeira vez do estudo no ciclo de 2021, com uma amostra de escolas que abrangeu todo o território nacional.

Entre os alunos de menor nível socioeconômico, quase metade (49%) está no patamar de aprendizado abaixo do básico. Já entre os alunos de NSE médio e alto, esse percentual cai para 16%. 

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Ainda, quase 40% dos estudantes brasileiros do 4º ano não dominam habilidades básicas de leitura, ou seja, apresentam dificuldades em recuperar e reproduzir parte da informação declarada no texto. O percentual dos meninos com desempenho abaixo do básico em leitura (44,1%) é superior ao das meninas (33,3%).

O Inep operacionalizou a avaliação em uma amostra de 187 escolas (públicas e privadas), distribuídas por todas as regiões do Brasil. Mais de 4.900 alunos do 4º ano do ensino fundamental foram avaliados. Considerando todas as nações participantes do estudo, cerca de 400 mil estudantes, em mais de 13 mil escolas de 57 países, foram avaliados. 

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