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Cotidiano

Brasil chega a 5 mortes por varíola dos macacos com novos óbitos em RJ e MG

Boletim epidemiológico divulgado em 3 de outubro informa que, na semana de 18 a 24 de setembro, a média de casos foi de 25

Maria Eduarda Guimarães

11/10/2022 às 11:26  atualizado em 11/10/2022 às 11:37

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Mortes pela doença são raras, mas podem ocorrer principalmente em países imunossuprimidos

Mortes pela doença são raras, mas podem ocorrer principalmente em países imunossuprimidos | Divulgação

O Brasil totaliza cinco mortes por varíola dos macacos no Brasil, com dois novos óbitos registrados nos últimos dias. Uma delas foi em Pouso Alegre, no interior de Minas Gerais, e a outra foi em São João de Meriti, no Rio de Janeiro.

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A morte de Minas Gerais é a segunda registrada no estado - foi lá que o primeiro óbito pela doença no país ocorreu. A vítima mais recente, do sexo masculino, morreu na manhã de domingo (9) em um hospital em que estava internado desde 11 de setembro.

O paciente tinha 21 anos e tinha comorbidades, o que aumenta os riscos para complicações por varíola dos macacos. Além desse caso, o município tem outros três pacientes com diagnósticos confirmados pela doença.

No Rio de Janeiro, o paciente de 31 anos estava internado desde 16 de setembro. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, o óbito também tem associação com outras complicações.

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"O óbito tem relação com o histórico de comorbidades e baixa imunidade, que agravaram o quadro da doença", informou a secretaria.

Agora, o estado totaliza três mortos pela doença. Não há óbitos pela varíola dos macacos registrados em outras regiões do país além dos estados do Rio e de Minas.

Mortes pela doença são raras, mas podem ocorrer principalmente em países imunossuprimidos. Gestantes e crianças também apresentam maior risco para vim a óbito.

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A doença é causada pelo vírus monkeypox.

Alguns sintomas iniciais são febre, mal estar e dores no corpo. Após isso, é comum o aparecimento de lesões pelo corpo do paciente. A transmissão ocorre principalmente no contato com essas feridas. Embora mais raras, outra forma de transmissão é por vias aéreas.

Para prevenir a doença, a vacinação de populações de maior risco, como profissionais de saúde que atuam na linha de frente, é importante. Além disso, também é possível vacinar pessoas que tiveram contato com casos suspeitos ou confirmados.

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CASOS DA DOENÇA

Dados do Ministério da Saúde apontam uma redução no número de casos da doença nas últimas semanas. O boletim epidemiológico divulgado em 3 de outubro informa que, na semana de 18 a 24 de setembro, a média de casos foi de 25.

De 31 de julho a 6 de agosto, a média móvel de casos se encontrava em 151. Desde então, o número vem caindo, especialmente no mês de setembro. Por exemplo, na primeira semana epidemiológica desse mês, a média era de 76 casos.

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Mesmo com a redução, especialistas afirmam que ainda é necessário tomar medidas para conter o surto da doença. "Assim como com a Covid-19, não é momento de baixar a guarda", afirmou, em 14 de agosto, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom.

Além disso, mesmo com o achatamento nos novos diagnósticos, o Brasil continua sendo um dos países com maior número total de casos. O Our World in Data, sistema de compilação de dados da Universidade de Oxford, informa que já são 8.270 casos da doença no país.

Somente os Estados Unidos, com mais de 24 mil infectados, registrou um número maior que o Brasil.

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