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Cotidiano
O vírus é responsável por aproximadamente 90% dos casos de câncer do colo do útero no Brasil
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Com isso, a pasta praticamente dobra a capacidade de imunização dos estoques disponíveis no País | Thiago Neme/Gazeta de S.Paulo
A partir desta terça-feira (2), a vacinação contra o papilomavírus humano, o HPV, no Sistema Único de Saúde (SUS) vai deixar de ser feita em duas doses e passará para dose única. A mudança foi divulgada a partir de uma nota técnica.
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“A partir da publicação, as pessoas que receberam uma dose já estão plenamente vacinadas e não precisarão receber a segunda”, reforçou o diretor do Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde, Eder Gatti.
Com isso, a pasta praticamente dobra a capacidade de imunização dos estoques disponíveis no país. A ideia é intensificar a proteção contra o câncer de colo do útero e outras complicações associadas ao vírus.
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O principal objetivo é aumentar a adesão à vacinação e ampliar a cobertura vacinal, visando eliminar o câncer de colo do útero como problema de saúde pública. O vírus está por trás de aproximadamente 90% dos casos de câncer do colo do útero no Brasil.
A recomendação da dose única foi baseada em estudos com evidências sobre a eficácia do esquema comparada às versões com duas ou três etapas. Além disso, o esquema segue as recomendações mais recentes da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).
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Além disso, a nota técnica recomenda que os estados e municípios realizem busca ativa para garantir que jovens brasileiros de até 19 anos tenham acesso à vacina contra o HPV.
Nesses casos, poderão receber o esquema em dose única todas as pessoas dentro dessa faixa etária que não receberam uma ou duas doses do imunizante no período recomendado.
O Brasil se junta a 37 países que já adotaram o esquema de dose única, seguindo recomendações internacionais e buscando resultados positivos na proteção da população contra o vírus HPV.
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Em 2023, foram aplicadas mais de 6,1 milhões de doses da vacina contra o HPV. O número é o maior desde 2018 (5,1 milhões) e representa um aumento de 42% em relação a 2022, quando foram aplicadas pouco mais de 4 milhões de doses.
*Texto sob supervisão de Matheus Herbert
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