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Cotidiano
Corpo de Bombeiros de São Paulo transformou centro médico em quartel e os pequenos em super-heróis
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Corpo de Bombeiros visita crianças em tratamento de câncer, no Graacc | Divulgação/Governo do Estado
Pacientes do hospital do Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer (GRAACC), na zona sul de São Paulo, receberam uma visita inusitada, nesta segunda-feira (14/10).
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Com uniformes, capacetes e uma viatura, o Corpo de Bombeiros de São Paulo transformou o centro médico em quartel e os pequenos guerreiros em super-heróis da vida real.
A ação foi idealizada pelo bombeiro aposentado há dez anos Osvaldo Júnior. Desde 2019, ele trabalha como farmacêutico voluntário do Graacc e contou com a colaboração de Tatiane Lopes, que trabalha no setor de humanização do hospital.
“Ajudo o Graacc há mais de 20 anos, quando ainda servia aos bombeiros. Mas não conhecia nem a estrutura do hospital. Então, quando aposentei me inscrevi para ser voluntário do local e me chamaram. Pude ver que as pessoas também trabalham por amor”, diz Júnior.
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Além da visita, as crianças puderam vestir fantasias de seus heróis, seja animado ou verdadeiro, e entrar na viatura dos bombeiros como se estivessem prestes a sair para atender a uma emergência.
“Toda criança tem seu super-herói, mas hoje elas puderam ver os super-heróis da vida real. Então, quem sabe essa ação não desperte a vontade de elas se tornarem bombeiro também”, diz Tatiane.
Após três horas de visitação, famílias, crianças e até alguns militares finalizaram o dia emocionados.
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Ser bombeiro era desejo de Íris Fantine, que faz tratamento contra a leucemia. Assim que viu a equipe no hospital, não perdeu tempo em colocar o uniforme dos profissionais e tirar uma foto.
“Duas coisas que ela sempre fala é que quer ser médica ou bombeira. Então hoje ganhei meu dia. Ela ficou muito feliz, não esperávamos por isso”, disse Jarderson Araújo, pai da criança.
Para a sargento Daiane, uma das organizadoras da ação, o Corpo de Bombeiros é doação. "Não importa onde e quem, a gente está para se doar ao próximo. Acho que é para isso que a gente vive. É também enxergar essas crianças como futuros profissionais, mas que agora estão passando por uma situação difícil, por isso, queríamos ajudá-las de alguma forma trazendo um pouco de alegria”, diz.
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