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Cotidiano
Vila Reencontro contará com um restaurante do Bom Prato e uma UBS; cada família poderá permanecer nas moradias por até 18 meses
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Casas modulares da Prefeitura de São Paulo | Marcelo Pereira/Secom
A Prefeitura de São Paulo começou a receber as 350 unidades modulares que vão abrigar a partir de setembro moradores em situação de rua no Bom Retiro, na região central de São Paulo. O local batizado como Vila Reencontro também contará com um restaurante do Bom Prato e uma Unidade Básica de Saúde (UBS).
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O prefeito Ricardo Nunes afirmou que a gestão municipal vai conseguir abrigar 1.400 pessoas na fase inicial do projeto.
"Serão quatro pessoas em cada uma das residências modulares, com bastante qualidade”, disse. “Além das residências, nós também estamos tratando para que possamos ter aqui na Vila Reencontro toda a infraestrutura para que os moradores possam ter cursos profissionalizantes e uma horta comunitária”, completou.
As diretrizes do Programa estabelecem que cada família poderá permanecer nas moradias transitórias por um período entre 12 e 18 meses.
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As casas modulares estão sendo instaladas em uma área de 16 mil m², reservada para a primeira fase de implantação do projeto. O método, inspirado em projetos europeus e norte-americanos, tem como princípio garantir que a população em situação de rua tenha acesso imediato à moradia.
O custo do projeto da Vila Reencontro é de R$ 24,5 milhões, segundo a Smads (Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social)
Cada unidade a ser entregue pela prefeitura tem área de 18 m², com quarto, cozinha e banheiro. As unidades são destinadas prioritariamente a famílias - com ou sem crianças - e idosos, que estejam vivendo em condição de rua há menos de dois anos.
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A Smads vai utilizar as informações do CadÚnico (base de dados do Governo Federal que armazena informações sobre renda familiar) e dados cadastrais próprios, como o SISRUA, a fim de estabelecer critérios para o acolhimento na Vila Reencontro.
O número de pessoas que vivem nas ruas de São Paulo cresceu 31% durante a pandemia de Covid-19. Em 2021, segundo a prefeitura, havia 31.884 pessoas sem-teto na cidade, são 7.540 a mais do que o registrado em 2019, quando eram 24.344 nessa situação.
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