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Cotidiano

Bolsonaro se reúne com comandantes das Forças Armadas após Moraes negar ação contra urnas

Pouco depois de os militares deixarem o palácio, a assessoria de Bolsonaro anunciou que está prevista a participação dele em um evento na Aman (Academia Militar das Agulhas Negras) no próximo sábado (26), em Resende (RJ)

24/11/2022 às 15:04  atualizado em 24/11/2022 às 15:31

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Foto de maio deste ano, quando o ministro da Defesa, Paulo Sérgio, reuniu-se com o Bolsonaro e com os Comandantes das Forças Armadas

Foto de maio deste ano, quando o ministro da Defesa, Paulo Sérgio, reuniu-se com o Bolsonaro e com os Comandantes das Forças Armadas | @DefesaGovBr no Twitter

O presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu os comandantes das Forças Armadas nesta quinta-feira (24) no Palácio da Alvorada, um dia depois de o chefe do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Alexandre de Moraes, rejeitar a ação do partido do mandatário que contestava o resultado da eleição.
General da reserva e candidato a vice no pleito deste ano, Braga Netto também esteve presente na reunião.

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Pouco depois de os militares deixarem o palácio, a assessoria de Bolsonaro anunciou que está prevista a participação dele em um evento na Aman (Academia Militar das Agulhas Negras) no próximo sábado (26), em Resende (RJ).

Os comandantes do Exército, Marco Freire Gomes, da Marinha, Almir Garnier, e da Aeronáutica, Carlos de Almeida Baptista, participaram do encontro no Alvorada.

Na agenda oficial do presidente, constava apenas uma reunião com o subchefe de Assuntos Jurídicos da Secretaria-Geral da Presidência, Renato França.

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Nesta quarta-feira (23), Moraes rejeitou o pedido do PL para que parte dos votos fossem anulados e condenou a coligação de Bolsonaro, formada por PL, PP e Republicanos, ao pagamento de multa no valor de R$ 22.991.544,60 por litigância de má-fé.

Ele também determinou ainda o bloqueio dos fundos partidários das três legendas até o pagamento da penalidade imposta.

Além disso, por entender que na iniciativa encampada pelo PL houve "finalidade de tumultuar o próprio regime democrático brasileiro", o presidente do partido, Valdemar Costa Neto, será alvo de investigações no STF (Supremo Tribunal Federal), no inquérito das milícias digitais, e no TSE.

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Após a reunião com os militares, Bolsonaro foi ao Palácio do Planalto. Na quarta, ele também havia ido à sede de trabalho presidencial, depois de ficar 20 dias sem ir ao local.

O mandatário não ia ao local desde o dia 3 de novembro. Bolsonaro não ficou muito tempo no palácio. O presidente chegou por volta das 9h e ficou pouco mais de 5 horas, quando voltou para o Alvorada.

Para o próximo sábado, está prevista a presença de Bolsonaro na Aman para cerimônia de formatura de aspirantes.

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Segundo o anúncio feito pelo governo, também há previsão da ida de "algumas autoridades dos poderes Legislativo e Judiciário, oficiais generais da Marinha, do Exército e da Aeronáutica".

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