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Cotidiano
A posição anterior de Bolsonaro, de que os banqueiros haviam perdido com o Pix mudou para a de que "os bancos não perderam quase nada com isso"
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No final de julho, Bolsonaro havia declarado que a adesão de banqueiros à carta pela democracia era uma retaliação por causa da instituição do novo mecanismo de movimentação financeira | Reprodução/Youtube
O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou atrás nesta terça-feira (30) de declarações anteriores e disse que "os bancos não perderam quase nada" com a criação do Pix.
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No final de julho, Bolsonaro havia declarado que a adesão de banqueiros à carta pela democracia era uma retaliação por causa da instituição do novo mecanismo de movimentação financeira.
"Você pode ver, esse negócio de carta aos brasileiros, à democracia, os banqueiros estão patrocinando. É o Pix que eu dei paulada neles, os bancos digitais que nós facilitamos", disse então o presidente a apoiadores no cercadinho do Palácio da Alvorada.
Nesta terça, ele afirmou em evento com presidenciáveis organizado pela União de Entidades do Comércio e Serviços: "Os bancos não perderam quase nada com isso daí porque ganharam 6 milhões de contas e os bancos têm mecanismos para fazer com que seu lucro não diminua".
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A posição anterior de Bolsonaro, de que os banqueiros haviam perdido com o Pix, foi endossada então pelo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira. "Então, presidente, se o senhor faz alguém perder 40 bilhões por ano para beneficiar os brasileiros, não surpreende que o prejudicado assine manifesto contra o senhor", escreveu nas redes sociais.
Antes do recuo de Bolsonaro, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, já havia declarado que o raciocínio de que as instituições financeiras perderam dinheiro com o Pix não fazia sentido.
Nesta terça, Bolsonaro foi na mesma linha de Neto. "Ninguém quer interferir em banco, isso tem a ver com taxa que cobra com questão de empréstimo e acredito que livre mercado é a melhor maneira de a gente viver em paz e harmonia e não mais sonharmos, mas termos certeza do progresso", afirmou Bolsonaro.
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