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Cotidiano
Programa eleitoral diz que o mandatário irá incentivar os beneficiários do Auxílio Brasil a trabalhar, diferentemente do que fazia Lula
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O presidente já disse que venderá empresas estatais para custear a manutenção do benefício no mesmo patamar de hoje. | Facebook/Jair Bolsonaro
O presidente Jair Bolsonaro (PL) prometeu no programa eleitoral gratuito desta terça-feira (8) que dará um bônus de R$ 200 aos beneficiários que ganham R$ 600 de Auxílio Brasil.
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Além disso, o chefe do Executivo também afirmou que irá criar seis milhões de empregos caso seja reeleito nas eleições deste ano.
"Se em plena pandemia o Brasil gerou quatro milhões de novos empregos, anota aí: com Bolsonaro no próximo governo tem mais seis milhões de empregos chegando no Brasil", diz o narrador da peça, que não dá detalhes de como serão criados os postos de trabalho.
O programa eleitoral também ataca o ex-presidente Lula (PT) e diz que o mandatário irá incentivar os beneficiários do Auxílio Brasil a trabalhar, diferentemente do que fazia o petista.
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"Os mais de 20 milhões de brasileiros que recebem Auxílio Brasil de no mínimo R$ 600 agora receberão mais R$ 200 se começarem a trabalhar. Vai ser R$ 800 mais o salário do trabalho", diz o narrador, sem detalhar quando começará o benefício.
"Quando Bolsonaro dá os R$ 200 a mais, ele incentiva o trabalho. Isso é o oposto que o PT fazia, porque para receber o antigo Bolsa Família as pessoas não podiam trabalhar", completa.
Depois, aparece o relato de uma mulher sobre como funcionava o benefício em governos passados. "Muita gente deixou de arrumar um emprego justamente para não perder o Bolsa Família", afirma ela, que não é identificada no vídeo.
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O programa também não explica como fará para bancar os R$ 200 a mais para os beneficiários. A LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) de 2023 enviada pelo presidente ao Congresso não tem previsão nem do Auxílio Brasil em R$ 600.
O presidente já disse que venderá empresas estatais para custear a manutenção do benefício no mesmo patamar de hoje. Em outra ocasião, disse que outra hipótese seria prorrogar o estado de emergência no país, que flexibiliza o cumprimento do teto de gastos.
A taxação de lucros e dividendos também já foi citada pelo mandatário outra possibilidade para custear o benefício.
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