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Cotidiano

Bolsonaro levanta suspeita sobre ONGs por queimadas

O número de queimadas em todo o Brasil já é o mais alto dos últimos sete anos - metade disso é na Amazônia

Bruno Hoffmann

22/08/2019 às 01:00

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Presidente também acusou alguns governadores da região de serem 'coniventes' com os incêndios

Presidente também acusou alguns governadores da região de serem 'coniventes' com os incêndios | /Antonio Cruz/ Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro considera que Organizações Não Governamentais (ONGs) que recebiam recursos do exterior podem estar por trás do aumento nas queimadas que ocorrem na floresta amazônica. Segundo ele, a intenção seria fazer uma "campanha" contra o governo federal. Bolsonaro também acusou alguns governadores da região de serem "coniventes" com os incêndios criminosos.

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"O crime existe, e isso aí nós temos que fazer o possível para que esse crime não aumente, mas nós tiramos dinheiro de ONGs. Dos repasses de fora, 40% ia para ONGs. Não tem mais. Acabamos também com o repasse de dinheiro público. De forma que esse pessoal está sentindo a falta do dinheiro", disse Bolsonaro, referindo-se à suspensão de repasses, por parte do governo, de recursos do Fundo Amazônia para projetos de combate ao
desmatamento.

"Pode estar havendo, não estou afirmando, ação criminosa desses 'ongueiros' para exatamente chamar a atenção contra a minha pessoa, contra o governo do Brasil. Essa é a guerra que nós enfrentamos", afirmou o presidente a jornalistas na saída do Palácio da Alvorada.

O presidente fez os ataques depois de vir à tona que número de focos de queimadas em todo o País neste ano já é o mais alto dos últimos sete anos, conforme mostrou o jornal "O Estado de S. Paulo" na segunda-feira.

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Desde 1º de janeiro até terça-feira (20) foram contabilizados 74.155 focos, alta de 84% em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com o Programa Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que contabiliza esses dados desde 2013.

Um pouco mais da metade (52,6%) desses focos vem ocorrendo na Amazônia, com o Mato Grosso na liderança.

As queimadas já superam em 8% o recorde de 2016, um ano de extrema seca, que tinha registrado 68.484 focos no mesmo intervalo de tempo.
(EC)

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