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Bolsonaromenosprezou várias vezes o imunizante contra o vírus | /Marcelo Camargo /Agência Brasil
Após ter ficado em silêncio no dia em que a primeira pessoa foi vacinada contra a Covid-19 no Brasil, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou nesta segunda-feira (18), em referência à CoronaVac, que a “vacina é do Brasil”. Em conversa com apoiadores, Bolsonaro disse que o imunizante "não é de nenhum governador não".
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O recado do presidente é direcionado ao governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que deu início à vacinação no Estado no domingo, logo após a aprovação para uso emergencial da Anvisa.
A declaração de Bolsonaro, sobre a CoronaVac, contradiz o que o presidente disse sobre a vacina ao longo da pandemia. Em vários momentos, Bolsonaro colocou em dúvida a segurança do imunizante, se referiu a CoronaVac como ‘a vacina chinesa de João Doria’ e chegou a comemorar a interrupção dos testes do imunizante nas redes sociais.
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Além disso, em outubro Bolsonaro fez o Ministério da Saúde suspender um acordo com o Instituto Butantan, que produz a vacina em parceria com a laboratório chinês Sinovac, para a compra de 46 milhões de doses da CoronaVac. O presidente chegou a afirmar que não compraria vacina da China, porém nesta segunda, disse que governo federal vai comprar mais doses se elas estiverem disponíveis no mercado.
"Pessoal, uma notícia. Apesar da vacina...apesar não. A Anvisa aprovou, não tem o que discutir mais. Havendo disponibilidade no mercado, a gente vai comprar e vai atrás de contratos que fizemos que era para ter chegado aqui", disse o Bolsonaro.
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O vídeo da conversa foi divulgado por um canal de apoio ao governo no YouTube.
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