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Ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, é investigado sobre candidaturas de laranjas | /Douglas Magno/O Tempo/Folhapress
O presidente Jair Bolsonaro não quis comentar as investigações envolvendo o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, sobre candidaturas de laranjas, caso revelado pela "Folha de S.Paulo".
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Ao ser questionado sobre o tema, ao fim de um evento no Palácio do Planalto, disse apenas: "Ai não, deixa as investigações continuarem", encerrando a entrevista, ao ser questionando sobre a situação do ministro, se havia alguns constrangimento.
Como a "Folha de S.Paulo" mostrou na sexta-feira, auxiliares de Bolsonaro (PSL) avaliam como insustentável a permanência de Álvaro Antônio, após novas acusações de seu envolvimento com candidaturas de laranjas.
A avaliação tem sido feita, em caráter reservado, por assessores presidenciais, para os quais a insistência do ministro em seguir no posto só prolonga a crise política. Nas palavras de um ministro palaciano, Marcelo Antônio "não é imexível" e, a cada nova acusação, ganha força a necessidade de seu afastamento.
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O caso dos laranjas do PSL ligados ao ministro foi revelado pela "Folha". Na quinta (7), o jornal revelou duas novas personagens: Zuleide Oliveira, que acusa o ministro de convidá-la a ser laranja, e Adriana Borges, que prestou depoimento apontando assessores de Álvaro Antônio como intermediários de uma negociação do esquema. O ministro nega as irregularidades. Nos bastidores, o presidente tem sinalizado que gostaria de esperar a conclusão do inquérito instaurado pela Polícia Federal para tomar uma decisão.
O diagnóstico de aliados próximos dele é de que a espera não é a melhor estratégia, sobretudo no momento em que Bolsonaro tenta estabelecer uma pauta positiva para a reforma
previdenciária. (FP)
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