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Cotidiano
pacote. Bolsonaro defendeu que mortes por "autos de resistência" são sinais de que os policiais trabalham
04/10/2019 às 01:00
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Bolsonaro e e o ministro Sergio Moro participaram do lançamento de campanha publicitária para aprovação do pacote anticrime | ANTONIO CRUZ/AGÊNCIA BRASIL
No lançamento de campanha publicitária para aprovação do pacote anticrime, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) defendeu nesta
quinta-feira que registros de mortes por "autos de resistência" são sinais de que os policiais trabalham.
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"Muitas vezes a gente vê um policial ser alçado para uma função e a imprensa dizer: 'tem 20 autos de resistência'. Tinha de ter 50. É sinal de que trabalha. Que faz sua parte e que não morreu", disse Bolsonaro. Autos de resistência são mortes enquadradas como consequência da atividade do policial, como uma reação para
legítima defesa.
O presidente afirmou ter certeza de que haverá consentimento para aprovação do pacote proposto pelo Executivo, mas reconheceu que o governo sofreu "alguns reveses". "Devemos entender que não pudemos mudar de hora pra outra o rumo de transatlântico que, há no mínimo 30 anos, está no caminho errado", disse Bolsonaro.
Apresentado em fevereiro deste ano como carro-chefe do projeto do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, para combate ao crime, o pacote sofreu derrotas em grupo de trabalho de deputados, como a derrubada de dispositivo sobre excludente de ilicitude.
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"Pacote Anticrime. A lei tem que estar acima da impunidade" é o slogan da campanha, que terá vídeos de 30 segundos com depoimentos reais. O presidente afirmou que o governo está "vagarosamente" conseguindo vencer a "guerra de informações" sobre segurança no País.
Moro afirmou na cerimônia que, no governo Bolsonaro, o Brasil não será mais "paraíso para criminosos". Segundo o ministro, o pacote é uma aspiração importante da sociedade brasileira.
(EC)
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