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Cotidiano
O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a levantar dúvidas sobre a segurança das urnas eletrônicas durante entrevista ao Jornal Nacional
22/08/2022 às 21:25 atualizado em 23/08/2022 às 13:40
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Bolsonaro em entrevista para o Jornal Nacional, na Rede Globo, na noite desta segunda-feira | Reprodução/ Globo
O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a levantar dúvidas sobre a segurança das urnas eletrônicas, citando informações já refutadas pela Polícia Federal, nesta segunda-feira (22).
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A declaração foi dada durante sabatina dos presidenciáveis no Jornal Nacional, da Rede Globo. O presidente da República foi o primeiro candidato a participar do programa.
O presidente foi cobrado pelos apresentadores a assumir um compromisso de que respeitará o resultado das eleições. No entanto, novamente colocou uma condicionante de que faria isso se considerar que as eleições foram "limpas" -o que ele nega ocorrer, já que segue colocando em dúvida o sistema eleitoral do país.
"Serão respeitados os resultados das urnas desde que as eleições sejam limpas", afirmou o presidente.
Jair Bolsonaro também foi questionado sobre as ações antidemocráticas de seus apoiadores. Respondeu que se trata de "liberdade de expressão".
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"Quando alguns falam em fechar o Congresso, é liberdade de expressão deles. Eu não levo para esse lado."
O presidente ainda afirmou que nunca xingou ministros do STF (Supremo Tribunal Federal).
No ano passado, contudo, o chefe do Executivo chamou o ministro Alexandre de Moraes de "canalha".
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Além disso, já chamou o ministro Luís Roberto Barroso de "filho da p...".
Na entrevista, Bolsonaro também negou ter barrado a compra de vacinas no início da pandemia da Covid-19, o que ocorreu.
Bolsonaro foi questionado se faltou compaixão de sua parte por ter imitado pacientes de Covid-19 que tinham falta de ar.
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"A solidariedade eu me manifestei conversando com o povo nas ruas, visitando as periferias de Brasília, vendo pessoas humildes que foram obrigadas a ficar em casa sem ter um só apoio de governador ou prefeito. E nós demos auxílio emergencial imediatamente", disse.
Jair Bolsonaro afirmou que não retardou a compra de vacinas e repetiu as alegações de que a Pfizer pretendia impor condições impraticáveis para fornecer os imunizantes. A CPI da Covid, no entanto, apontou que as propostas da farmacêutica americana ficaram meses sem resposta.
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