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Cotidiano
O presidente afirmou que não é responsável pela criação de emprego no Brasil, e sim a iniciativa privada, e que os jovens precisam correr atrás de vagas
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Bolsonaro | Isac Nóbrega/Presidência da República
O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, nesta quinta (21), que não é responsável pela criação de emprego no Brasil, e sim a iniciativa privada, e que os jovens precisam correr atrás de vagas. A declaração foi dada a pessoas que estavam presentes no cercadinho, em frente ao Palácio da Alvorada.
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Segundo Bolsonaro, durante os anos em que o país foi governado pelo PT (Partido dos Trabalhadores), o ensino foi de "mal de a pior" e que a juventude teria sido doutrinada a culpar o governo federal pela falta de vagas de trabalho.
"O que interessa à juventude ser doutrinada, ser um boca aberta aí... 'A culpa é do governo, cadê meu emprego?'. [Eles] têm que correr atrás. Eu não crio emprego, quem cria é iniciativa privada, eu não atrapalho o empreendedor", afirmou.
Segundo o presidente, o trabalho do governo é permitir que empresários consigam desenvolver seu negócio, como por meio de criação de leis. Aos presentes no cercadinho, citou a Lei da Liberdade Econômica, que foi aprovada pela Câmara dos Deputados em agosto de 2019 e sancionada por Bolsonaro em setembro do mesmo ano.
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Também conhecida como "minirreforma trabalhista", por ter incorporado uma série de mudanças relativas ao direito do trabalho, a lei pretendia reduzir burocracias para empresários. Na época, a Folha de S.Paulo explicou em um passo a passo as mudanças relativas à vida da empresa e do trabalhador.
Quanto ao desemprego, de acordo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no trimestre até maio de 2022, a taxa de desemprego voltou a ficar abaixo de 10% no Brasil, o menor nível desde 2015, tendo o número de pessoas recuado para 10,6 milhões - O contingente estava em cerca de 12 milhões nos três meses anteriores. Ou seja, 1,4 milhão de pessoas saíram do grupo.
Conforme o instituto de pesquisa, o número de desocupados chegou a bater em 15,2 milhões no trimestre até maio de 2021, sob efeito das consequências da pandemia.
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Em março de 2021, o desemprego recorde provocado pela crise sanitária teve efeitos mais devastadores sobre os mais jovens, os negros e a região Nordeste.
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