Entre em nosso grupo
2
Continua depois da publicidade
No vídeo, narrado por um apoiador do presidente, militares aparecem com caminhões estacionados na Praça | Reprodução/Youtube
Um vídeo que está sendo compartilhado por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) e que mostra alguns militares na Praça da Sé, no centro de São Paulo, está sendo atribuído a uma ação de intervenção militar, quando, na verdade, se trata de uma iniciativa social.
Continua depois da publicidade
Na gravação, feita por um bolsonarista e postada no Youtube, alguns veículos do exército aparecem estacionados em frente à Catedral da Sé e agentes da Corporação se movimentam no espaço. "Vinte de novembro de 2022. A gente estava na porta do quartel, do Comando Militar do Sudeste, ficamos sabendo disso aqui e eu vim dar uma olhada. E é verdade. Eles montando uma base, as cabanas... Alguma coisa está acontecendo!", diz o autor das imagens. Assista abaixo:
No entanto, a informação de que o movimento se trata de uma intervenção militar é falsa. Segundo o colunista Leonardo Sakamoto, do Uol, a ação se trata de uma iniciativa para ajuda a pessoas em situação de rua na cidade de São Paulo.
"Os caras montando uma puta de uma estrutura, irmão. Normal, não é. Posso falar uma coisa? É para tremer a base. Praça da Sé, tomada pelo Exército. É hoje, irmão. O chicote está estralando. Isso não é uma ação comum, não", se empolga o divulgador da farsa no vídeo.
Continua depois da publicidade
"Mutirão de Atendimento às Pessoas em Situação de Rua - Pop Rua Jud Sampa"
A série de ações será realizada entre os dias 20 e 23 deste mês e é chamada "Mutirão de Atendimento às Pessoas em Situação de Rua - Pop Rua Jud Sampa". O Exército é apenas uma das 40 instituições que participam da iniciativa.
Carlos Bezerra, secretário municipal de Assistência e Desenvolvimento Social desmentiu o suposto vídeo de ação antidemocrática: "Intervenção militar? Só se for no diário das fake news produzido por mentes que não têm muito o que fazer na vida. A única vantagem dessa loucura é que só mesmo em uma democracia, a gente pode conviver com algo tão bizarro e ainda achar graça disso", afirmou à coluna citada.
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade