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Cotidiano

Bolsa opera em alta e dólar cai com notícias sobre setor bancário nos EUA e na Europa

Às 13h10, o Ibovespa operava em alta de 0,72%, a 99.541 pontos

Maria Eduarda Guimarães

27/03/2023 às 14:25  atualizado em 27/03/2023 às 14:26

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O dólar comercial à vista recuava 0,32%, a R$ 5,232

O dólar comercial à vista recuava 0,32%, a R$ 5,232 | Valter Campanato/Agência Brasil

A Bolsa opera em alta e o dólar em queda no início da tarde desta segunda-feira (27). O movimento é direcionado principalmente pelas notícias vindas do exterior, com sinais de alívio para os bancos nos Estados Unidos e na Europa. No Brasil, o relatório Focus, do Banco Central, mostra uma redução na projeção média para a inflação de 2023 pelos economistas.

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Às 13h10 (horário de Brasília), o Ibovespa operava em alta de 0,72%, a 99.541 pontos. O dólar comercial à vista recuava 0,32%, a R$ 5,232.

No mercado de juros, as taxas apresentam quedas moderadas. Nos contratos para janeiro de 2024, os juros recuam de 13,09% do fechamento da última sexta-feira (24) para 13,05%. No vencimento para janeiro de 2025, as taxas caem de 11,95% para 11,88%. No vencimento em janeiro de 2027, os juros recuam de 12,25% para 12,14%.

Nos Estados Unidos, o banco First Citizens anunciou que irá adquirir os depósitos e empréstimos do Silicon Valley Bank, bem como alguns outros ativos da FDIC ( Corporação Federal de Seguros de Depósitos , na sigla em inglês), entidade que garante depósitos de clientes dos bancos no país.

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O FDIC disse em comunicado separado que recebeu direitos sobre potencial valorização das ações do First Citizens que podem chegar a US$ 500 milhões como parte do acordo.

Além disso, as autoridades americanas consideram dar um auxílio adicional ao First Republic Bank, outro banco em dificuldades por conta de corrida dos clientes para retirar recursos.

Com isso, a ação do banco sobe mais de 16%, e os grandes do setor nos Estados Unidos sobem entre 2% a 3% na Bolsa de Nova York nesta segunda-feira.

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Na Europa, Mario Centeno, membro do BCE (Banco Central Europeu) e presidente do Banco de Portugal, disse que a autoridade monetária europeia vai levar em conta a situação do sistema financeiro em suas próximas decisões sobre juros.

Nesta segunda, a ação do Deutsche Bank tem recuperação parcial, subindo mais de 6% na Bolsa de Frankfurt, depois da queda de 8% da última sexta-feira.

Em Nova York, os índices estão sem direção única, com as empresas de tecnologia devolvendo parte dos ganhos da semana passada. Às 13h10 (horário de Brasília), o Dow Jones tinha avanço de 0,49%, e o S&P 500 subia 0,08%. O índice Nasdaq operava em baixa de 0,65%.

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Na Europa, os principais índices fecharam em alta. O Euro Stoxx 50 encerrou com avanço de 0,82%. O FTSE 100, de Londres, e o CAC 40, de Paris, subiram 0,90%. O índice DAX, de Frankfurt, fechou com alta de 1,14%.

No noticiário local, destaque para o Boletim Focus. Economistas esperam agora que o IPCA suba 5,93% em 2023, contra taxa de 5,95% estimada na semana anterior. Esse foi o segundo ajuste para baixo na conta para a inflação depois de uma leitura estável no início de março, que se seguiu a uma longa sequência de altas.

Para o decorrer da semana, boa parte das atenções dos investidores estará voltada ao BC. Nesta terça-feira (28) será divulgada a ata da última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), que terminou na última quarta-feira (22).

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A expectativa de analistas é pelo tom do documento, já que o comunicado divulgado logo após a decisão de manter os juros em 13,75% ao ano foi considerado mais duro que o esperado. A Mirae Asset espera que haja alguma menção às novas regras fiscais.

O novo arcabouço, inclusive, é considerado chave para o desempenho do Ibovespa no restante do ano, segundo relatório do JPMorgan a clientes.

O banco americano continua cauteloso em relação ao potencial do mercado brasileiro, especialmente pelos juros altos, que devem impactar a lucratividade das empresas. O que pode mudar este cenário é o conteúdo das novas regras fiscais, que devem sair no começo de abril, ou até antes, com o cancelamento da viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à China.

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Mesmo com essas ressalvas, o JPMorgan ainda recomenda compra das ações brasileiras. "Sabemos que a expectativa por uma recuperação vem se repetindo nas últimas semanas. Para nós, o novo arcabouço fiscal é a informação pendente para termos um cenário mais claro", diz o banco. Mas tecnicamente, o preço atual das ações sugere um potencial de alta.

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