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Cotidiano

Boliviana é resgatada de condições análogas à escravidão em SP; veja o que se sabe

Denúncia será investigada pela Polícia Civil e pelo Ministério Público do Trabalho

Monise Souza

21/02/2025 às 13:20  atualizado em 21/02/2025 às 13:33

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Jovem era mantida em um condomínio de alto padrão no Panamby, na zona sul de São Paulo

Jovem era mantida em um condomínio de alto padrão no Panamby, na zona sul de São Paulo | Reprodução/TV Globo

Uma boliviana de 19 anos era mantida em situação análoga à escravidão em um condomínio de alto padrão no Panamby, na zona sul de São Paulo, segundo denúncia do Sindicato das Empregadas e Trabalhadores Domésticos.

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Ela foi resgatada pela Polícia Militar nesta quinta-feira (20/2) e a denúncia será investigada pela Polícia Civil e pelo Ministério Público do Trabalho. 

O caso foi registrado no 89º DP como ocorrência de situação análoga à escravidão.

Os empregadores eram uma mulher boliviana e o marido dela, um brasileiro, foram à delegacia, mas não falaram com a imprensa. Segundo uma reportagem do SP1, da TV Globo, ela é médica e ele dentista.

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Sem água e sem comida

Segundo o sindicato, a jovem era mantida em cárcere privado, era impedida pelos patrões de se alimentar e recebeu apenas um salário de R$ 2 mil em seis meses de trabalho. 

A jovem também não podia usar celular, nem se comunicar com a família, além de não ter acesso à água. A boliviana disse que não tinha dias de descanso e trabalhava todos os dias da semana, das 6h30 à 1h.

A presidente do Sindoméstica, Janaina Souza, relatou ao portal g1, que a vítima não podia sair de casa, estava completamente frustrada e traumatizada.

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A vítima e as testemunhas também prestaram depoimento na delegacia.

Denúncia

O caso só foi descoberto após um grupo de babás constatar a situação e entrar em contato com a federação.

A denúncia partiu após um grupo de babás constatar a situação e entrar em contato com o sindicato das empregadas domésticas da Grande São Paulo. O síndico do condomínio também denunciou o caso.

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Segundo a Federação Domésticas, a mulher chegou ao Brasil há seis meses. A mãe da médica teria convencido a jovem a se mudar para o Brasil para trabalhar, conforme as informações da denúncia.

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