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Cotidiano
O setor diz que o consumo de comidas e bebidas cresce entre vendedores ambulantes, e o bloqueio do trânsito dificulta a mobilidade dos clientes habituais
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A Abrasel-SP, associação que reúne bares e restaurantes, prevê o fechamento de parte dos estabelecimentos para evitar o movimento dos foliões dos blocos de rua | Nair Bueno/Diário do Litoral
A Abrasel-SP, associação que reúne bares e restaurantes, prevê o fechamento de parte dos estabelecimentos durante o Carnaval na cidade de São Paulo para evitar o movimento dos foliões nos blocos de rua, que não costumam elevar o faturamento, segundo a entidade.
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Pelas previsões da associação, o faturamento dos estabelecimentos localizados nos trajetos dos blocos pode ter queda de 30% a 50%, se fizerem apenas o movimento do jantar.
O setor afirma que, no período, o consumo de comidas e bebidas fica mais forte nos vendedores ambulantes, e o bloqueio do trânsito dificulta a mobilidade dos clientes habituais.
Joaquim Saraiva, presidente conselho administrativo da Abrasel-SP, afirma que parte dos foliões acessam os restaurantes para usar os banheiros.
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"Fica um tumulto muito grande, as pessoas começam a utilizar os banheiros dos restaurantes. Isso traz um certo transtorno também. Muitos restaurantes acabam optando até por não abrir, porque além de não terem o faturamento por esses motivos de interdição do trânsito, o pessoal que está na rua não traz o movimento para o restaurante", diz Saraiva.
Ele afirma que a AbraselSP considera o Carnaval importante para o turismo em hotéis e restaurantes fora do circuito dos blocos na cidade, mas não tem o reflexo nas áreas interditadas.
"Neste ano, como é o primeiro Carnaval aberto desde a pandemia, nós não conversamos com a prefeitura, mas pretendemos, no que vem, nos organizarmos para conversar. O Carnaval é importante para São Paulo, mas tem a parte da gastronomia. Tem áreas mais livres como Interlagos e outras áreas que poderiam ser escolhidas pela prefeitura", diz ele.
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