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Cotidiano
A Morada do Samba, como é conhecida, apostará no enredo 'Quem não pode com mandinga não carrega patuá' para o Carnaval de SP em 2025
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A ideia da Mocidade Alegre é falar da fé brasileira, mas sobre uma perspectiva histórica; enredo foi lançado neste sábado | Divulgação
A atual bicampeã do Carnaval de São Paulo, Mocidade Alegre, agremiação do bairro do Limão, lançou na noite deste sábado (27) o seu enredo para 2025. A Morada do Samba, como é conhecida, apostará no enredo “Quem não pode com mandinga não carrega patuá”.
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A ideia da escola é falar da fé brasileira, mas sobre uma perspectiva histórica. O desfile abordará a história dos patuás e dos objetos religiosos que fazem parte da cultura brasileira, como os terços, balangandãs e guias.
“A gente sempre carregou muita fé e muito orgulho de ser Mocidade Alegre, muito prazer em defender a bandeira do samba. A gente não quer ser mais do que ninguém. A gente só quer superar a nós mesmos. E é por isso que nós somos a ‘Morada do Samba’. Foco, força e fé. Quem não pode com mandinga não carrega patuá”, disse durante lançamento do enredo, a presidente da escola Solange Cruz.
Após vencer os últimos dois carnavais de São Paulo, a Mocidade se consolidou como a segunda maior vencedora carnalesca paulistana - com 12 títulos no Grupo Especial. A maior campeã é a Vai-Vai, com 15 campeonatos.
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Em 2024, a Mocidade Alegre apresentou o enredo “Brasiléia Desvairada” em uma história que percorreu o Brasil através das viagens do escritor modernista Mário de Andrade, além de celebrar a cultura popular brasileira.
A Mocidade Alegre é uma escola com tradição em temas que envolvem a religião.
Em 2012, a agremiação apostou no enredo “Ojuobá – No Céu, os Olhos do Rei… Na Terra, a Morada dos Milagres… No Coração, Um Obá Muito Amado!”, e em 2014 no enredo “Andar com fé eu vou que a fé não costuma falhar”. A escola foi campeã nas duas ocasiões.
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“Mandinga, feitiço, macumba. Coisa de preto. Uma magia, um mistério, uma bagagem trazida no peito.
Algo que carregamos, que nos protege e nos guia.
Uma fonte de fé, legado dos ancestrais.
Um pequeno objeto detentor de mágico poder.
Bolsas de mandinga, terços, escapulários, guias, balangandãs, patuás. A cada tipo deles, uma forma de re-exisitr e acreditar.
Motivo de orgulho. Lembrança ancestral. Irmandade de preto. Mandinga que fazemos para terça-feira. Mão erguida, envolta de tantos amuletos.
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Afinal, quem não pode com mandinga não carrega patuá”.
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