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Cotidiano

Bar do dono de Porsche amarelo tem tentativa de incêndio

Beco do Espeto não foi aberto mais desde o atropelamento que matou jovem

Yasmin Gomes

01/08/2024 às 16:34  atualizado em 01/08/2024 às 18:57

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O estabelecimento tem como sócio o motorista do Porsche

O estabelecimento tem como sócio o motorista do Porsche | Reprodução/Google Street View

Na madrugada desta quarta-feira (31/7), um grupo de quatro motociclistas tentaram atear fogo no bar Beco do Espeto, conhecido como Gaúcho, localizado na zona oeste de São Paulo.

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O estabelecimento tem como sócio o motorista do Porsche amarelo, Igor Sauceda, que matou o motoboy Pedro Kaique na última segunda-feira (29/7).

Em entrevista ao "Metrópoles", um funcionário relatou que o grupo rondou o local de moto. Na sequência, um dos motociclistas teria usado uma garrafa de cerveja, com gasolina dentro, para tentar tacar fogo no bar. O plano não funcionou.

“Eles vieram aqui e perguntaram algumas coisas. Mas a gente só trabalha aqui”, afirmou ao Metrópoles.

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Momentos antes do acidente/Reprodução
Momentos antes do acidente/Reprodução
Pedro Kaique, motociclista que morreu atropelado/Reprodução/TVGlobo
Pedro Kaique, motociclista que morreu atropelado/Reprodução/TVGlobo

O local não foi aberto mais desde o atropelamento que matou o jovem.

Relembre o caso

O motorista atropelou e matou o motociclista na zona sul de SP. A vítima de 21 anos atuava como auxiliar em van escolar.

Ele foi socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital. Além de auxiliar, Pedro trabalhava como motoboy de aplicativo e era pai de um menino de 3 anos.

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Briga de trânsito

Em seu depoimento, o motorista do carro de luxo afirmou voltar do trabalho na companhia da namorada, quando foi surpreendido pelo motociclista que teria quebrado o retrovisor esquerdo do automóvel. A versão foi contestada por testemunhas.

Sauceda contou que, em certo momento, a vítima teria trocado de faixa bruscamente e ao tentar desviar, acabou atingindo o motociclista.

O caso foi registrado como homicídio doloso, com dolo eventual, e o autor do crime teve a prisão convertida em preventiva

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Prisão mantida

Na última terça-feira (30/7), a Justiça de São Paulo decidiu manter Sauceda preso após uma audiência de custódia realizada no Fórum da Barra Funda.

Para a juíza responsável pelo caso, Vivian Brenner de Oliveira, o motorista usou seu carro como “arma” para perseguir e matar Pedro Kaique. O fato do preso não ter ingerido bebida alcoólica “não afasta a gravidade de sua conduta”, completou a juíza.

O empresário Igor Ferreira Sauceda indiciado pela Polícia Civil por homicídio doloso foi admitido nesta terça-feira (30/7), no Centro de Detenção Provisória II de Guarulhos, na Grande São Paulo.

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A informação foi confirmada pela Secretaria da Administração Penitenciária do Estado. 

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