Entre em nosso grupo
2
Cotidiano
Além dos preços abusivos, as vítimas denunciam que a pesagem dos produtos é feita no interior das bancas, longe dos olhos dos clientes
14/02/2022 às 11:43
Continua depois da publicidade
Fiscais do Procon estão orientados a autuar os comerciantes na tentativa de coibir o chamado 'golpe das frutas'; entenda | Gero Rodrigues/Ofotográfico/Folhapress
A concessionária que administra o Mercado Municipal Paulistano, localizado na região central de São Paulo, multou donos de bancas acusados de aplicar um "golpe da fruta", com bandejas que chegam a R$ 800, segundo relatos nas redes sociais.
Continua depois da publicidade
Em nota, a Mercado SP SPE S.A. afirmou que, se os comerciantes multados reincidirem, poderão ser punidos com a rescisão do contrato. "A concessionária realiza reuniões rotineiras com os responsáveis pelas bancas de frutas, orientando e advertindo sobre as boas práticas a serem observadas por todos", informou a concessionária.
Os consumidores relatam em redes sociais que são coagidos a experimentar pedaços de frutas oferecidos de graça pelos comerciantes. Se o cliente aceita, segundo a queixa, os vendedores passam a insistir para que a vítima compre as bandejas por valores muito acima do praticado e em quantidades maiores do que foi pedido.
Continua depois da publicidade
Caso se recusem a pagar a conta, os clientes dizem que são xingados pelos vendedores.
As vítimas denunciam também que a pesagem dos produtos é feita no interior das bancas, longe dos olhos dos clientes, e os preços também não ficam visíveis.
No Mercadão, funcionam onze bancas especializadas em frutas. Segundo a concessionária, ao menos dez foram multadas.
Continua depois da publicidade
A Prefeitura de São Paulo concedeu a administração do Mercado Municipal à iniciativa privada em abril do ano passado, quando a concessionária Mercado SP SPE S.A. ofereceu R$ 112 milhões pelo controle do ponto turístico paulistano durante os próximos 25 anos.
O negócio incluiu o Mercado Kinjo Yamato, localizado a poucos metros do Mercadão. Foram previstos R$ 83,1 milhões pelo restauro e reforma do edifício histórico.
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade