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Cotidiano

Bancos digitais piratas 'lavam dinheiro' e movimentam R$ 7,5 bilhões em São Paulo

Fintechs operavam a partir de Campinas, interior de São Paulo, e teriam como cliente o PCC

Will Siqueira

28/08/2024 às 14:20  atualizado em 28/08/2024 às 14:21

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Operação da PF faz buscas em São Paulo e em Minas Gerais

Operação da PF faz buscas em São Paulo e em Minas Gerais | Foto: Divulgação/PF

Cerca de 200 policiais federais cumprem 60 mandados de busca e apreensão e 17 mandados judiciais de prisão, nesta quarta-feira (28).

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O objetivo é acabar com o esquema de dois bancos digitais piratas que oferecem serviços na internet e teriam sido usados pelo Primeiro Comando da Capital (PCC) para lavagem de dinheiro do crime organizado, movimentando mais de R$ 7,5 bilhões.

A megaoperação da Polícia Federal (PF) é realizada em Campinas, de onde os dois bancos digitais operavam, em mais 13 cidades paulistas e em Belo Horizonte, no estado de Minas Gerais. Segundo a polícia, os dois bancos digitais clandestinos teriam o apoio de dois bancos oficiais (ainda não revelados).

Os dois bancos digitais, conhecidos popularmente como fintechs, não tinham autorização do Banco Central (BC) para atuar no sistema financeiro. Mesmo assim, T10 e I9 (seus respectivos nomes) mantinham contas em duas instituições financeiras oficiais para fazer a movimentação do dinheiro e não levantar suspeita sobre a origem criminosa de clientes e de recursos próprios, segundo a PF.

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As investigações da Operação Concierge, da PF, apontam que o PCC seria um dos clientes que usoavam as duas fintechs para lavagem de dinheiro. 

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