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Cotidiano

Bala de policial pode ter matado criança em confronto no litoral de São Paulo, diz coronel

Ryan da Silva Andrade Santos, de 4 anos, foi atingido por tiro e morreu, em Santos

Monise Souza

06/11/2024 às 13:30  atualizado em 06/11/2024 às 13:41

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Uma das suspeitas é que Ryan tenha sido baleado enquanto brincava na rua

Uma das suspeitas é que Ryan tenha sido baleado enquanto brincava na rua | Arquivo pessoal

O tiro que atingiu e matou uma criança, de 4 anos, após confronto policial, em Santos, no litoral de São Paulo, saiu provavelmente da arma de um policial. A informação foi divulgada pelo coronel Emerson Massera, porta-voz da Polícia Militar (PM) de São Paulo, durante entrevista coletiva no Comando Geral da PM, nesta quarta-feira (6/11).

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Ryan da Silva Andrade Santo foi atingido por uma bala perdida durante troca de tiros entre polícia e suspeitos, na terça-feira (5/11), entre as ruas São Sérgio e São Fernando, no Morro São Bento.

Dois adolescentes, de 17 e 15 anos, que seriam suspeitos, também foram atingidos durante a troca de tiros. O mais velho morreu e o outro foi socorrido sob escolta policial.

“Pela dinâmica da ocorrência, provavelmente, o disparo que atingiu o menino partiu de uma arma de um policial militar. O projétil ficou alojado, nós teremos agora condições de fazer o confronto balístico e, com o resultado da perícia, nós podemos ter essa conclusão 100%. Mas, tudo indica que esse disparo provavelmente partiu da arma de um policial”, afirmou o coronel.

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De acordo com Massera, uma das suspeitas é que Ryan tenha sido baleado enquanto brincava na rua. Ele estava na calçada, quando foi atingido por um disparo no abdômen. Chegou a ser socorrido, mas não resistiu.

Segundo informações do registro policial, três viaturas da Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas (Rocam) estavam no bairro, quando teriam visto cerca de 10 suspeitos, que fugiram ao notarem os policiais.

Nenhum dos sete policiais envolvidos na ocorrência se feriu e foram afastados das atividades. O coronel disse ainda que eles não são culpados pela morte de Ryan, mas, sim, vítimas da ação de criminosos. “Os policiais não estão sendo tratados pela Polícia Militar como acusados, eles são vítimas.”

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Ocorrido

Os suspeitos correram para um ponto de tráfico de drogas e os policiais precisaram desembarcar das viaturas para iniciarem as buscas, conforme o relato deles. Em depoimento, os agentes disseram que ao se aproximar dos suspeitos, eles começaram a atirar e, por isso, revidaram e solicitaram apoio.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado para o local da ocorrência, onde foram informados que a criança baleada já tinha sido levada para a Santa Casa de Santos.

O suspeito de 17 anos foi socorrido e levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Zona Noroeste, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

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