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Cotidiano

Avião da FAB é enviado com doação humanitária à Ucrânia

A aeronave deve voltar a Brasília na quinta-feira (10) com um grupo de pessoas que fugiram da guerra

Maria Eduarda Guimarães

07/03/2022 às 16:24  atualizado em 07/03/2022 às 16:52

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Avião da FAB que resgatará brasileiros parte para a Polônia

Avião da FAB que resgatará brasileiros parte para a Polônia | SD A. Soares /Força Aérea Brasileira

O governo Jair Bolsonaro (PL) enviou nesta segunda-feira (7) uma aeronave da FAB (Força Aérea Brasileira) à Polônia com alimentos, remédios e outros itens de ajuda humanitária para a Ucrânia. O avião deve voltar a Brasília na quinta-feira (10) com um grupo de pessoas que fugiram da guerra.

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Segundo o Ministério da Defesa, o KC-390 levará 9 toneladas de alimentos desidratados de alto teor nutritivo (suficientes para 360 mil refeições), meia tonelada de itens médicos e 50 purificadores de água, com capacidade de processar 300 mil litros por dia. Um médico também acompanha o voo.

Na volta, a aeronave -que tem capacidade para levar 72 pessoas, além da tripulação- deve trazer ao menos 40 brasileiros, 23 ucranianos e 1 polonês. A lista de passageiros ainda está em elaboração. Seis cães também devem ser resgatados.

O KC-390 decolou de Brasília por volta de 15h15 desta segunda e deve chegar a Varsóvia, na Polônia, na quarta-feira (9). No percurso, serão realizadas paradas técnicas no Recife, na ilha do Sal (Cabo Verde) e em Lisboa (Portugal). O mesmo modelo de aeronave já foi utilizado em missões humanitárias no Líbano, em 2020, e no Haiti, no ano passado.

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"A comunidade internacional sempre contou e sempre poderá contar com o espírito acolhedor do povo brasileiro", disse o ministro da Defesa, Walter Braga Netto, na cerimônia de embarque. A doação brasileira foi feita a pedido do governo da Ucrânia.

O Itamaraty abriu postos de atendimento consular nas cidades de Lviv, na Ucrânia, e Chisinau, na Moldova, para receber brasileiros que fugiram da guerra. A pasta também vai conceder visto temporário para acolhida humanitária de refugiados do conflito. O governo não vai cobrar certificado de vacinação contra a Covid de quem for resgatado.

Há expectativa de que Bolsonaro acompanhe a cerimônia de retorno. Ele visitou Vladimir Putin na semana anterior ao início da guerra e tem pregado neutralidade no conflito - ainda que o Brasil tenha votado para condenar a invasão feita pela Rússia.

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