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Cotidiano
São visíveis furos na fuselagem compatíveis com o que ocorre quando um míssil antiaéreo explode
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Hipótese decorre após a análise de danos à cauda do Embraer E-190 que ficou quase intacta | Agência Efe/Folhapress
O avião da Embraer que caiu no Cazaquistão nesta quarta-feira (25/12) foi abatido por um míssil antiaéreo enquanto se aproximava para pousar em Grozni, capital da república russa da Tchetchênia, segundo relatos de investigadores anônimos do Azerbaijão.
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A queda foi registrada em vídeo, que mostra o avião se aproximando do solo e pegando fogo logo em seguida.
A apuração do caso está em curso, e poderá ter a ajuda tanto da fabricante paulista quanto da Força Aérea Brasileira. Oficialmente, o governo azeri disse não haver conclusão formal sobre o caso.
A hipótese decorre após a análise de danos à cauda do Embraer E-190 que ficou quase intacta após a tentativa de pouso sem controle. São visíveis furos na fuselagem compatíveis com o que ocorre quando um míssil antiaéreo explode.
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Este tipo de míssil não atinge o alvo, e sim detona a dada distância para produzir uma nuvem de estilhaços, maximizando o dano ao inimigo.
Além disso, relatos de sobreviventes indicam uma explosão do lado de fora do avião. Várias partes do avião, inclusive um colete salva-vidas, foi atingido por estilhaços.
No momento em que o voo operado pela Azerbaijan Airlines voava sobre território russo, havia registro de ataques com drones ucranianos na região. O aeroporto de Makhachkala, capital do Daguestão, estava fechado quando o E-190 sobrevoou a área. A Rússia ainda não comentou o relato.
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Oficialmente, autoridades de Grozni disseram que o aeroporto da cidade tinha pouca visibilidade para pouso, devido à neblina, e o voo foi desviado.
Segundo o relato da Reuters e da Euronews, os azeris disseram que os russos não permitiram o pouso e orientaram a nova rota — Aktau seria o aeroporto mais próximo, apesar de estar a centenas de quilômetros.
O rastreio foi quase impossível porque a região é fortemente influenciada por bloqueadores de sinal de GPS.
O mar Cáspio, apesar de distante da Guerra da Ucrânia, é um dos pontos preferidos de disparo de mísseis de cruzeiro carregados por bombardeios estratégicos russos contra o país vizinho. A navegação sobre a região é afetada, para proteger os aviões militares de ataques.
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