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Cotidiano
Gazeta percorreu a avenida e identificou ao menos três pontos em que o uso de entorpecentes se mistura com barracas improvisadas como moradias
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Em um dos pontos, os usuários utilizam os entorpecentes em uma praça da avenida Roberto Marinho; é possível ver barracas e famílias vivendo em meio ao entulho | Thiago Neme/Gazeta de S.Paulo
A Secretaria de Segurança Pública do estado de São Paulo e a prefeitura dizem acompanhar e monitorar os pontos de uso e venda de drogas que se formaram na avenida Roberto Marinho, na zona sul da capital paulista. A via corta bairros nobres do município.
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Neste fim da semana, a Gazeta divulgou que a avenida além de ter pontos de drogas, também é possível flagrar barracas de sem-teto e acúmulo de lixo e entulho.
No dia 27 de novembro, a reportagem percorreu a avenida e identificou ao menos três pontos onde o uso de entorpecentes se mistura com barracas improvisadas como moradias.
A Gazeta flagrou os pontos na esquina da Roberto Marinho com a avenida Vereador José Diniz e entre as ruas Macedo Soares e Barão do Jaceguai. Moradores e comerciantes da região tratam os locais como ‘minicracolândia’.
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A avenida Roberto Marinho foi inaugurada há mais de 20 anos e é considerada uma das mais importantes da zona sul de São Paulo, pelo fato de cortar bairros como Itaim Bibi e Campo Belo.
A avenida começa na ponte Octávio Frias de Oliveira, na Marginal Pinheiros, e termina na avenida Pedro Bueno, na divisa do Campo Belo e Jabaquara.
Procurada pela reportagem da Gazeta, a Secretaria de Segurança Pública do estado de São Paulo (SSP), disse que reconhece os locais e intensifica as fiscalizações na região da avenida. A Pasta pontua que houve queda nos roubos, em geral, na área. A nota na íntegra pode ser lida no fim desta reportagem.
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A Prefeitura de São Paulo disse que “as operações de zeladoria são realizadas na avenida Jornalista Roberto Marinho diariamente e, por semana, cerca de 30 toneladas de lixo são recolhidas”.
A Administração reforçou que “para o atendimento às pessoas em situação de rua, equipes sociais da Prefeitura percorrem diariamente a região e fazem encaminhamento para as redes socioassistencial e de saúde. Na avenida Jornalista Roberto Marinho, de julho a setembro deste ano, 813 acolhimentos e 1.486 encaminhamentos para a saúde foram realizados”.
Já em relação à segurança, a prefeitura disse que o policiamento foi reforçado. A nota na íntegra pode ser acessada no fim desta reportagem.
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Em julho deste ano, a reportagem já havia divulgado que a Capital tem 72 concentrações de usuários de drogas, principalmente crack. As cenas abertas de uso estão espalhadas em 47 bairros da cidade de São Paulo.
Hoje, a mais famosa cracolândia da cidade está na rua dos Protestantes, no centro da cidade.
Em outubro, a Gazeta denunciou um casarão na Liberdade que virou ponto de uso e venda de drogas.
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“O Governo do Estado tem ampliado as ações e implementado políticas públicas integradas voltadas à requalificação das cenas abertas de uso, aliando atividades de zeladoria, saúde, assistência social e segurança pública. As forças de segurança fazem monitoramento constante da região, além de fomentar políticas públicas preventivas.
O trabalho de inteligência da Polícia Civil e o ostensivo da Polícia Militar, visando coibir o tráfico de entorpecentes, resultou na apreensão de 427 kg de drogas na área da 2ª Delegacia Seccional – Sul, responsável pela Avenida citada e imediações, nos dez primeiros meses deste ano. O trabalho conjunto das forças de segurança permitiu que a área apresentasse queda de 10,9% nos roubos em geral, além da prisão/apreensão de 3.169 pessoas”.
“A Prefeitura de São Paulo informa que as operações de zeladoria são realizadas na Avenida Jornalista Roberto Marinho diariamente e, por semana, cerca de 30 toneladas de lixo são recolhidas. Somente em novembro o corte de mato foi realizado cinco vezes. A região de Santo Amaro conta ainda com 4 dos 128 ecopontos da cidade e a Prefeitura alerta que o descarte irregular é crime ambiental, sujeito a multa e até prisão.
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Para o atendimento às pessoas em situação de rua, equipes sociais da Prefeitura percorrem diariamente a região e fazem encaminhamento para as redes socioassistencial e de saúde. Na Avenida Jornalista Roberto Marinho, de julho a setembro deste ano, 813 acolhimentos e 1.486 encaminhamentos para a saúde foram realizados. O policiamento foi reforçado na região, especialmente nas proximidades de escolas, e a Guarda Civil Metropolitana (GCM) realiza o patrulhamento comunitário e preventivo com ajuda das câmeras inteligentes do programa Smart Sampa. Juntas, as inspetorias regionais de Pinheiros e Santo Amaro somam 170 agentes e 20 viaturas. São resultados da Operação Urbana Consorciada Água Espraiada (OUCAE) importantes obras viárias na Zona Sul da cidade, como a construção da Ponte Octávio Frias de Oliveira (Estaiada) e a canalização do córrego Pinheirinho, além de 1,8 mil unidades habitacionais.
Os detalhes da OUCAE estão disponíveis em: gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/estruturacao-territorial/operacoes-urbanas/oucae/. Para a região, há também serviço de recapeamento já contratado, a iluminação foi ampliada e será reforçada em alguns trechos e obras de requalificação viária estão em estudo pela SMUL em parceria com o Governo do Estado.
A Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS) informa que, para o atendimento às pessoas em situação de rua, equipes sociais da Prefeitura percorrem diariamente a região da Avenida Jornalista Roberto Marinho e fazem encaminhamento para as redes socioassistencial e de saúde. De julho a novembro deste ano, 1.072 acolhimentos e 2.583 encaminhamentos para a saúde foram realizados.
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A SP Regula reafirma que a iluminação pública na região da Avenida Jornalista Roberto Marinho passou por melhorias, entre elas, a instalação de extensores nos postes para maior eficiência da iluminação. Após a conclusão das obras do monotrilho, a Prefeitura vai realizar avaliação para novo projeto de iluminação para a avenida”.
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