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Cotidiano
Jornalista, apresentador e locutor brasileiro morreu, aos 97 anos, na manhã desta quinta-feira
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Famosos e autoridades brasileiras lamentaram a morte e fizeram homenagens a Cid Moreira | Reprodução/Instagram
O jornalista, apresentador e locutor brasileiro Cid Moreira morreu, aos 97 anos, na manhã desta quinta-feira (3/10). Ele estava internado em um hospital em Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, e nas últimas semanas lutava contra uma pneumonia.
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O anúncio da morte de Cid Moreira foi feito pela jornalista Patrícia Poeta, durante o programa Encontro. Ainda durante o programa foi divulgado que a causa da morte foi falência múltipla dos órgãos devido ao quadro de pneumonia.
Diante da confirmação da morte, diversos famosos e autoridades brasileiras usaram as redes sociais para lamentar o ocorrido e prestar homenagens ao jornalista. Confira:
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lamentou, em mensagem postada quinta, a morte do jornalista, locutor e apresentador Cid Moreira.
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"Com tristeza, o Brasil se despede hoje de uma das personalidades mais emblemáticas da história do nosso jornalismo e televisão, com o falecimento de Cid Moreira aos 97 anos", escreveu Lula.
“O Brasil se despede de uma das mais inconfundíveis vozes do jornalismo. Presto minhas condolências aos familiares, amigos e fãs do Cid Moreira”, comentou Sidney Magal.
“Cid Moreira, na Globo, inaugurou o 'Jornal Nacional'. Foi em setembro de 1969. E ele permaneceu no 'Jornal Nacional' ininterruptamente até o fim de março de 1996. Para qualquer pessoa que teve mais de 40 anos de idade o 'Jornal Nacional' teve aquele rosto. Para quem tem menos de 40 anos de idade talvez o rosto do 'JN' não seja o do Cid Moreira, mas o Cid Moreira é o rosto e a voz do 'Fantástico' porque, embora ele tenha trabalhado para o 'Fantástico' e para o 'Jornal Nacional' simultaneamente durante muitos anos, quando ele deixou o 'JN' ele passou de se dedicar não apenas a leitura de editoriais no 'Jornal Nacional' mas também ao Fantástico'”, iniciou o atual apresentador e editor no Encontro, programa matinal da TV Globo.
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“O Cid é a voz, continuará sendo para sempre. Eu tenho a honra no meu currículo de ter estreado ao lado dele, fui a primeira mulher a aparecer toda noite no JN ao lado do Cid e do Sérgio [Chapelin] na previsão do tempo. Ele sempre foi muito carinhoso, muito cuidadoso, um mestre. Como todo mestre tem que ser, será lembrado para sempre. Deixo aqui o meu abraço para todo mundo que vai ficar sem essa voz, mas no inconsciente ela estará presente”, disse em depoimento enviado ao Encontro.
“Cid Moreira, sua voz e talento marcaram gerações e transformaram o jornalismo brasileiro. Agradecemos por sua dedicação e por nos ensinar a importância da verdade. Sua contribuição será eternamente lembrada. Descanse em paz.”, afirma a apresentadora em post do Instagram.
O ícone do jornalismo nasceu em Taubaté, no Vale do Paraíba, em 1927, e havia completado 97 anos na última sexta-feira (27/09).
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O jornalista começou a carreira em 1944, quando estreou no rádio, após ser descoberto por um amigo que o incentivou a fazer um teste de locução na Rádio Difusora, de Taubaté. Ele ficou conhecido por ser o primeiro apresentador do Jornal Nacional, telejornal da Rede Globo.
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