Aulas presenciais em Taboão da Serra não irão retornar no dia 1º de junho

O comitê de combate à Covid-19 de Taboão da Serra, ligado a diversas secretarias da prefeitura, decidiu nesta quinta-feira, dia 27, que as aulas presenciais na rede pública municipal não irão retornar no próximo dia 1º de junho. A principal razão para a medida é um temor com a 3ª onda do coronavírus, principalmente pela variante indiana.

As aulas irão continuar de forma remota e a prefeitura decidiu também nesta reunião que o cartão alimentação de R$ 70 por alunos será estendido até o final do ano. “A prioridade é a segurança dos alunos, professores e todos os servidores municipais”, afirmou o secretário de governo, Mário de Freitas. O texto conta com informações do “Portal O Taboanense”.

Sobre a extensão do benefício do cartão merenda, o secretário disse que essa foi uma decisão do prefeito Aprígio. “Durante a pandemia estamos buscando auxiliares as famílias de Taboão da Serra que estão em vulnerabilidade social, o cartão entregue para as famílias comprarem seus alimentos é uma delas”.

Além das escolas, a prefeitura de Taboão da Serra também decidiu manter fechado todos os equipamentos esportivos e culturais.

Pesquisa

Entre os dias 21 e 25 de maio, a secretaria de educação realizou uma pesquisa com pais sobre a volta às aulas presenciais. 50% dos responsáveis pelos alunos se disseram contra a volta neste momento, 46% são a favor e 4% não responderam. Segundo a prefeitura, a pesquisa mostrou um empate técnico.

“É sempre importante ouvir os pais, sem dúvida nenhuma. Mas a decisão de manter as aulas remotas é para garantir a segurança de todos nesse momento preocupante. Esperamos que essa terceira onda não seja tão grave quanto as autoridades sanitárias estão alertando, decidimos aguardar e nada impede que façamos uma nova reavaliação”, disse Mário de Freitas.

Sobre a abertura e o horário de funcionamento do comércio a prefeitura irá continuar seguindo as medidas adotadas pelo Governo do Estado, que recentemente prorrogou a Fase de Transição por mais 14 dias. “Acredito que essa seja a melhor atitude no momento, estamos avaliando todas as possibilidades”, acrescentou o secretário de governo.