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Mulher trabalhando em home office | HayDmitriy
Desde o início do ano, o estado de São Paulo já fechou mais de 364,4 mil postos de trabalho, segundo dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), da Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia.
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Em julho, em entrevista para a Gazeta, o professor Renan Pieri, da FGV EAESP, explicou que os números refletem as dificuldades no mercado de trabalho, provocadas pelas medidas de distanciamento social, adotadas para conter o aumento de casos da Covid-19. Ainda assim, há quem tenha conseguido se recolocar e setores que seguiram contratando, além dos ligados à área de saúde, em plena crise.
Há vagas
Levantamento realizado pela plataforma Trampos.co mostra que entre maio e junho houve um aumento de 260% na demanda de profissionais de atendimento no Estado, sendo que na categoria, o atendimento publicitário é o que mais busca trabalhadores.
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A área de tecnologia também apresentou alta de 143% na demanda, no período, com os desenvolvedores de Front-end e Back-end, liderando o número de vagas abertas.
O ux-designer Yuri Miyoshi, de 28 anos, foi um dos profissionais que se beneficiaram do aumento da demanda por profissionais de tecnologia. Em abril, ele foi contratado pela Reamp, empresa especializada em marketing programático, que desde o início da pandemia já contratou 19 pessoas e ainda possui oito vagas abertas. “Eu ainda não conheço meus colegas de trabalho, nunca vi ninguém pessoalmente. No início, isso foi um pouco estranho, mas hoje já me sinto totalmente integrado”, relata Miyoshi.
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A analista de recursos humanos Tatiane da Silva Barreto, de 32 anos, é outra que também foi beneficiada pelo bom momento das empresas de tecnologia. Ela conta que pediu demissão de uma empresa de cosméticos no início da pandemia e já se preparava para ficar mais de seis meses desempregada, quando foi contratada, um mês depois de deixar o antigo emprego, por uma grande empresa de tecnologia. “Eu estava muito estressada e, logo no início da pandemia, a empresa em que eu trabalhava mandou cerca de 50 profissionais embora. Eu pedi demissão e achei que ficaria bastante tempo em casa, mas acabei contratada pela empresa dos meus sonhos e junto comigo mais duas pessoas entraram. Estou na empresa há um mês e já contratei uma pessoa, também vi muitos profissionais saindo para a concorrência. Pelo o que observo, o mercado de informática não viu crise, está bastante aquecido”, diz.
Postos de atendimento do trabalhador
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Os postos de atendimento ao trabalhador do estado de São Paulo viram as vagas de setores como financeiro e comunicação aumentarem, além de receberem mais oportunidades para quem possui ensino superior, ainda que não tenham números específicos sobre isso.
De modo geral, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo registrou um total de 21.576 vagas abertas, entre março e agosto, no Estado, sendo que o setor de Serviços, um dos mais afetados pela crise, foi o que mais abriu oportunidades.
Por região do estado, a metropolitana liderou as ofertas, seguida por Campinas, Capital e Sorocaba.
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Para conquistar um emprego
A falta de qualificação é o maior empecilho dos recrutadores para preencher as vagas abertas na pandemia. Assim, procurar por cursos que agreguem à sua experiência é o principal conselho do especialista em recrutamento e CEO da Trampos.co Tiago Yonamine.
Além disso, diz ele, é importante expandir os horizontes e se abrir para trabalhar de forma temporária ou como freelancer, por exemplo. Visto que as buscas por esses profissionais também aumentaram. Na área de jornalismo e marketing, por exemplo, a busca por freelancers cresceu 286%.
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