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Nova descoberta contém 45% dos aglomerados de galáxias | Sindre Fs
Um grupo de astrônomos anunciou no início deste ano ter encontrado o que pode ser a maior estrutura em escala do universo. É um grupo de aglomerado e superaglomerados de galáxias que recebeu o nome de Quipu, em homenagem a um sistema de contagem usado pelos incas.
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A descoberta foi compartilhada como artigo no fim de janeiro. O estudo ainda precisa ser revisado por outros especialistas, mas já foi aceito pela revista Astronomy and Astrophysics.
As galáxias podem ser agregadas em grupos, aglomerados e superaglomerados. A Via Láctea, conjunto de estrelas, poeira, gases e matéria escura onde está a Terra, por exemplo, integra o superaglomerado de Virgem, que faz parte de uma estrutura cósmica ainda maior chamada Laniakea.
Já Quipu, a descoberta da vez, tem uma estrutura se estende por cerca de 1,3 bilhão de anos-luz (ou seja, 13 mil vezes maior que a Via Láctea) e contém a massa equivalente a 200 quatrilhões de sóis.
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Os cientistas detectaram as estruturas de Quipu a aproximadamente 425 milhões e 815 milhões de anos-luz da Terra. Até então, o superaglomerado de Shapley era conhecido como a maior superestrutura já descoberta, mas agora não garante sequer o pódio.
Além de Quipu, os mesmos cientistas descobriram outras estruturas maiores: a superestrutura Serpens-Corona Borealis, o superaglomerado Hércules e a superestrutura Sculptor-Pegasus.
Juntas, escreveram os pesquisadores, essas cinco superestruturas contêm 45% dos aglomerados de galáxias, 30% das galáxias e 25% da matéria do universo observável.
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E, mais impressionante: o estudo indica que é possível encontrar estruturas ainda maiores conforme se observar mais distante.
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