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Cotidiano
SP Mulher Segura foi criado para facilitar o acesso de mulheres aos serviços de proteção do Estado
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Ferramenta lançada este ano teve cerca de 2,6 mil downloads | Foto: Divulgação/Agência SP
O aplicativo SP Mulher Segura registrou 330 boletins de ocorrência de violência doméstica e familiar em cinco meses desde seu lançamento, em março deste ano. A ferramenta foi lançada pelo governo de São Paulo para facilitar o acesso de mulheres aos serviços de proteção do Estado.
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A plataforma da Secretaria da Segurança Pública (SSP) está disponível para os sistemas Android e iOS. Algumas de suas funcionalidades são registro de ocorrências e acionamento da Polícia Militar. O aplicativo teve cerca de 2,6 mil downloads, entre os meses de março e julho.
“A ferramenta também identifica se a vítima possui alguma medida protetiva e, em caso positivo, disponibiliza um botão do pânico para situações em que ela se sinta ameaçada pelo agressor. Desde o lançamento, já foram feitos 94 acionamentos do botão do pânico”, informa a SSP.
Sobre o botão do pânico, a SSP diz que a vítima deve fazer o cadastro usando o login gov.br. “A ferramenta importa os dados e, caso a mulher esteja com medida protetiva de urgência autorizada por juiz, disponibiliza o botão de pânico para acionamento de socorro em caso de necessidade”, explica.
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De acordo com a Pasta, se houver aproximação do agressor em relação à vítima, o Centro de Operações da Polícia Militar (Copom) é ativado e uma viatura é deslocada para o local. Esse procedimento faz parte de um trabalho preventivo das polícias Civil e Militar.
Em recente entrevista exclusiva à Gazeta, a delegada Nadia Ferreira Santos, da 2ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Moema, afirmou que vítimas não têm perfil específico.
A vítima pode fazer o boletim de ocorrência em casos de violência doméstica e familiar por intermédio do SP Mulher Segura, sem precisar ir até uma delegacia. “A ocorrência é encaminhada automaticamente para a Delegacia de Defesa da Mulher, que irá validar o boletim e fornecer as informações necessárias à vítima”, afirma a SSP.
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