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Cotidiano
Prefeitura recebeu críticas por soldar a entrada de seis comércios na região da rua 25 de Março
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Agentes da prefeitura lacram comércio na região da rua 25 de Março, centro do comércio popular da Capital | Divulgação/PMSP
A Prefeitura de São Paulo soldou a porta de seis estabelecimentos comerciais na rua Barão de Duprat, região da rua 25 de Março, centro do comércio popular na Capital, na última quarta-feira (6). A ação rendeu críticas entre os empresários e trabalhadores da região por ser considerada extremista em um momento de crise econômica causada pela pandemia do novo coronavírus.
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Para o Sindlojas-SP (Sindicato dos Lojistas do Comércio de São Paulo), alguns pequenos comerciantes se arriscam a contrariar a determinação da prefeitura e do governo do Estado por falta de opção. “Alguns lojistas, em meio ao desespero econômico, ao se verem sem dinheiro para arcar com suas obrigações, acabam abrindo seus estabelecimentos mesmo sem autorização”, diz o sindicato, em nota, após contato da Gazeta.
O Sindilojas-SP ainda afirma que continua a lutar pela liberação do comércio, tomada as devidas precauções preconizadas pela OMS e governos estadual e municipal. "O Sindilojas-SP orienta a todos seus representados que a legislação seja respeitada, com base nos decretos vigentes", finaliza a nota.
Pelas redes sociais, um frequentador da região escreveu que os comércios lacrados estavam fazendo as vendas sem deixar as pessoas entrarem no estabelecimento, para aumentar a segurança. “O pior é que as lojas estavam com um pedaço da loja aberta, porque estavam atendendo gente na porta e vendendo por internet. Aí os caras da prefeitura foram lá e soldaram, além da ‘pequena’ multa”, disse.
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Em nota, a Subprefeitura Sé confirma a operação na rua Barão de Duprat. “Foram feitas interdições, com malotões e solda em seis estabelecimentos, que já haviam sido multados e interditados no dia 28 de abril”.
Segundo a prefeitura, até o momento, 313 estabelecimentos não essenciais foram interditados por não acatarem a decisão de fechamento em toda a cidade, e serão desinterditados após o cumprimento do decreto, caso não tenham sua licença de funcionamento cassada.
Os locais que descumprem o decreto, ainda de acordo com a prefeitura, estão sujeitos à interdição imediata de suas atividades e, em caso de resistência, cassação do alvará de funcionamento. “Reiteramos que o objetivo não é multar, mas, sim, evitar aglomerações para reduzir o risco de transmissão do coronavírus para proteger a população, conforme as orientações do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde (OMS)”, finaliza a nota.
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