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Carlos Ghosn, ex-presidente da Nissan, saiu da prisão nesta quarta-feira ; empresário estava preso em Tóquio desde 19 de novembro | /EUGENE HOSHIKO/ASSOCIATED PRESS
Carlos Ghosn, ex-presidente da Nissan, saiu da prisão nesta quarta-feira após pagar 1 bilhão de ienes (R$ 34 milhões). O empresário estava preso em Tóquio desde 19 de novembro, acusado de ter fraudado declarações de ganhos salariais da Nissan equivalentes a R$ 162 milhões de 2010 a 2015.
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Após ter seu pedido de liberdade provisória aceito, Ghosn, que é brasileiro, francês e libanês, reafirmou ser inocente e disse que vai se "defender vigorosamente" de acusações "sem qualquer fundamento". "Agradeço infinitamente à minha famÃlia e aos amigos que me apoiaram durante esta provação terrÃvel", afirmou o executivo, em comunicado. Entre as condições impostas pela justiça japonesa para a soltura de Ghosn, estão a proibição de que o empresário deixe o paÃs, o veto ao uso de internet e ao envio de mensagens de texto, além da instalação de câmeras nas entradas e saÃdas de sua casa. O empresário também está proibido de se comunicar com as partes envolvidas no caso. Este foi o terceiro pedido de liberdade apresentado pela defesa do executivo - os dois anteriores foram rejeitados. (FP)
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