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Cotidiano

Após Bolsonaro, Michelle em casamento maçom de Zambelli repercute nas redes

Usuários do Twitter questionam a presença da mulher do presidente, que é evangélica, em um templo da maçonaria, onde o evento foi celebrado

Maria Eduarda Guimarães

05/10/2022 às 13:36  atualizado em 05/10/2022 às 13:55

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Michelle Bolsonaro no casamento da deputada Carla Zambelli, em um templo de maçonaria

Michelle Bolsonaro no casamento da deputada Carla Zambelli, em um templo de maçonaria | Reprodução/Twitter

Um vídeo da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, no casamento da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), em 2020, voltou a circular nas redes sociais. Usuários do Twitter questionam a presença da mulher do presidente Jair Bolsonaro (PL), que é evangélica, em um templo da maçonaria, onde o evento foi celebrado.

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Ontem, uma gravação antiga do chefe do Executivo em um local com símbolos da maçonaria viralizou. A ideia por trás do compartilhamento desse tipo de conteúdo é tentar vincular o presidente e a primeira-dama a uma prática condenada pela Igreja Católica e associada ao satanismo por muitos evangélicos, grupo que concentra boa parte dos apoiadores do mandatário à reeleição.

Há dois anos, Carla Zambelli se casou com o coronel Aginaldo de Oliveira em um templo maçônico e reuniu, além de Michelle Bolsonaro, alguns dos principais integrantes do governo na época: o ex-ministro da Justiça, Sergio Moro (União Brasil), o da Educação, Abraham Weintraub (PMB), e a ex-secretária especial da Cultura, Regina Duarte.

No discurso, Moro, que voltou a apoiar Bolsonaro recentemente, fez piada com a maçonaria. "Sendo um casamento maçom, eu não sabia se podia falar porque é tudo segredo. Eu não sei se posso dizer que sou testemunha ou que não sou testemunha do casamento.

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"No vídeo, é possível ver Michelle ao fundo na cerimônia, enquanto a deputada e o coronel fazem os votos no casamento. No pedestal, Weintraub e a esposa Daniela, Moro e Rosângela Moro (União Brasil), todos padrinhos de casamento, acompanham a celebração.

Deputados bolsonaristas, como Major Vitor Hugo (PL-GO), Coronel Armando (PL-SC), e Bia Kicis (PL-DF), também marcaram presença.
Além dos nomes ligados ao bolsonarismo, um momento nacionalista marcou o casamento: os convidados cantaram à capela (sem acompanhamento de instrumentos) o Hino Nacional para a entrada da bandeira do Brasil logo após a chegada da noiva.

O QUE É A MAÇONARIA

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A maçonaria é uma organização fraterna que tem origem na Idade Média, e surgiu como uma irmandade de homens construtores (mason, em inglês, é pedreiro). Uma das características mais marcantes é a de que seus membros protegem uns aos outros, e só é possível entrar no grupo com o consentimento de outros integrantes.

Maçonaria não é religião, apesar de se apresentar como uma instituição religiosa, que "reconhece a existência de um único princípio criador, regulador, absoluto, supremo e infinito ao qual se dá, o nome de Grande Arquiteto do Universo".

De acordo com coluna de Rubens Valente de 2020, parte importante da maçonaria apoiou a campanha de Jair Bolsonaro em 2018. Além disso, dois conhecidos maçons integraram o governo, como o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta e o vice-presidente, o general reformado Hamilton Mourão.

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Além deles, Kassio Nunes Marques, ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) apontado por Bolsonaro em 2020, declarou ser mestre da maçonaria em 2010, um grau considerado elevado na organização.

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