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Cotidiano
Cartório realizou análise para avaliar se o nome dado não é difícil de ser pronunciado ou vexatório para a recém-nascida e autorizou o registro
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Amayomi nasceu em outubro de 2022 | Arquivo Pessoal
Nada de Helena ou Miguel, nomes mais registrados em cartório em 2022. A mãe Daniele Pereira Brandão Xavier, fugiu do comum e escolheu Amayomi como nome para sua terceira filha. Como não foi encontrado nenhum registro do uso deste nome, foi necessária uma autorização do cartório para que prosseguisse o registro.
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Ao descobrir a gravidez, Daniele, que já tinha dois filhos, um de 20 anos e uma menina de 6, contou em entrevista à Revista Crescer que, ao conversar com sua irmã Kelly sobre o nome da nova filha, fizeram "algumas pesquisas". "Vimos que existia 'Amayomi'. Achei superparecido com o nome da mais velha, Amabile, então decidi naquele momento que seria 'Amayomi'", disse.
Ao registrar a filha na maternidade em São Paulo - o nascimento ocorreu em outubro de 2022 -, a atendente achou o nome diferente e buscou nos registros se já havia sido registrado em outras ocasiões.
“Ela fez várias pesquisas a respeito e só achava o nome Abayomi. A funcionária me informou que teria que pedir autorização do cartório central para registrar. Caso contrário, só poderia registrar após processo judicial”, relatou a mãe.
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Após uma análise para avaliar se o nome não é difícil de ser pronunciado ou vexatório para o recém-nascido, o cartório deu autorização para que a criança fosse registrada como Amayomi.
“Saber que minha bebê é a primeira e única é algo bem diferente", afirmou a mãe, orgulhosa de Amayomi ser a primeira pessoa com essa nomenclatura no Brasil.
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