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Cotidiano
No último Datafolha, publicado no sábado (1º), Haddad mantinha a dianteira na disputa pelo governo de São Paulo, com 39% dos votos válidos
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Fernando Haddad (PT) votou na manhã deste domingo (2) no Brazilian International School, colégio localizado no bairro Moema, na zona sul de São Paulo. | Reprodução/SBT
Líder nas pesquisas para o governo de São Paulo, Fernando Haddad (PT) votou na manhã deste domingo (2) no Brazilian International School, colégio localizado no bairro Moema, na zona sul de São Paulo.
O petista chegou acompanhado da mulher, Ana Estela, e votou às 10h.
Na porta do colégio, foi recebido pelo Grupo Prerrogativas, que vestiam vermelho e distribuíram rosas para os eleitores. Quando o candidato chegou, o grupo entoou "ê ô ê ô, o governador chegou". Alguns moradores de um prédio a frente do colégio apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) começaram a bater panela.
O grupo petista respondeu "bate panela, pode bater, quem tira o povo da miséria é o PT".
Em entrevista aos jornalistas, Haddad disse que está confiante e que o partido fez a melhor campanha de todos os tempos. "Queremos fazer um segundo turno propositivo, discutindo ideias. São Paulo está precisando de rumo. O Brasil está precisando de rumo", disse.
O candidato reforçou a importância do voto. "Esperamos que as pessoas compareçam para votar. Hoje é o dia da democracia", disse ele.
Haddad disse que caso a abstenção seja baixa, não haverá segundo turno para presidente e criticou Bolsonaro. "O adversário tentou barrar até o ônibus para as pessoas de baixa renda. É de uma crueldade e maldade que não tem precedentes na história", lamentou ele.
No último Datafolha, publicado no sábado (1º), Haddad mantinha a dianteira na disputa pelo governo de São Paulo, com 39% dos votos válidos. Em seguida, aparecem Tarcísio de Freitas (Republicanos), com 31%, e Rodrigo Garcia (PSDB), com 23%.
Apesar de liderar as pesquisas, Haddad também é o candidato mais rejeitado pelos eleitores. Ainda segundo o último Datafolha, 40% dos eleitores não votariam no petista de jeito nenhum.
Para o candidato, porém, "quem dá a última palavra não é pesquisa, é o eleitor. Queremos que as pessoas valorizem o que conquistamos desde os anos 1980: o direito de votar. Sem nenhum tipo de arbitrariedade e autoritarismo."
Antes de votar, ele acompanhou Lula, que votou em São Bernardo do Campo. À tarde, ele deve se reunir com o presidente para acompanhar a contagem de votos.
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