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Cotidiano
O investimento inicial para a montagem do hospital foi de R$ 7,5 milhões; o custo mensal de manutenção era de aproximadamente R$ 28 milhões
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Deputados e assessores em frente ao hospital de campanha do Anhembi, na zona norte | /Reprodução
O hospital de campanha do Anhembi, na zona norte da Capital, encerrou suas atividades na última terça-feira (8), após cinco meses de atendimento a pacientes com Covid-19. A gestão Bruno Covas (PSDB) informou que o encerramento dos trabalhos se deu pela queda nos índices de internação na Capital.
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O complexo de saúde foi inaugurado no dia 11 de abril, com disponibilidade para receber até 1.800 leitos. Devido à demanda foram utilizados 871 leitos, dos quais 807 de enfermaria e 64 de estabilização. De acordo com a gestão municipal, foram mais de 6 mil atendimentos e 5 mil altas, e cerca de 89 mil exames durante o período de funcionamento.
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O investimento inicial para a montagem do hospital foi de R$ 7,5 milhões. O custo mensal de manutenção, até 1º de agosto, era de aproximadamente R$ 28 milhões. Com o fechamento parcial dos leitos, o custo mensal de manutenção caiu para, aproximadamente, R$ 9 milhões por mês.
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“Todos os equipamentos (insumos, medicamentos, colchões, respiradores, entre outros) da unidade serão reutilizados nos hospitais da rede municipal e, a maioria dos profissionais, serão realocados em unidades municipais da saúde da capital”, disse a prefeitura por meio de nota.
Polêmicas
O hospital de campanha do Anhembi foi alvo de polêmicas, principalmente por deputados e vereadores que julgavam que a estrutura era grande demais para o baixo número de atendimentos. No dia 4 de junho, um grupo de deputados e assessores entrou na unidade de saúde para, segundo eles, verificar o funcionamento da instituição.
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De acordo com vídeos em redes sociais, houve um início de confusão entre os parlamentares e seguranças do Anhembi no começo e, depois, os deputados, já dentro da instituição de saúde, mostraram algumas alas do hospital vazias, conversaram com pacientes e disseram que os investimentos no local representariam um mau uso do dinheiro público.
Em nota, a Secretaria Municipal da Saúde disse que os deputados e assessores “invadiram” o hospital de campanha do Anhembi “de maneira desrespeitosa, agredindo pacientes e funcionários verbal e moralmente”. A secretaria municipal também disse que, como parte desse grupo estava sem EPIs (equipamentos de proteção individual) inicialmente, colocando em risco os pacientes em tratamento na unidade.
Estiveram no hospital os deputados estaduais Coronel Telhada (PP), Letícia Aguiar (PSL), Adriana Borgo (Pros), Marcio Nakashima (PDT) e Sargento Neri (Avante).
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Segundo Coronel Telhada, não houve invasão dos parlamentares e é obrigação dos deputados fiscalizar os gastos públicos. Ele também chamou a nota da prefeitura de “mentirosa”. "Nós não invadimos. Teve um empurra-empurra no começo, mas quando entramos já estávamos acompanhados pelo pessoal do Iabas [Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde], devidamente autorizados. É nossa obrigação como deputado fiscalizar como está sendo gasto o dinheiro público”, afirmou, à época, por uma rede social.
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